The Voice Brasil 2018
Sertanejo e samba: conheça os dois gaúchos que passaram de fase no programa
Léo Pain e Rê Adegas viram Teló e Brown, respectivamente, virarem as cadeiras no reality
Classificados para a próxima fase, após passarem pelas Audições às Cegas, os gaúchos Léo Léo Pain e Rê Adegas viram seus técnicos, Carlinhos Brown e Michel Teló, virarem as cadeiras, naquele que é o principal momento de tensão do The Voice Brasil 2018, cuja temporada estreou no dia 17 de julho.
Aos 37 anos, do time de Carlinhos Brown, Rê Adegas, natural de Porto Alegre, uma das duas gaúchas que passaram da fase de Audições às Cegas do The Voice Brasil, até o momento, é uma cara conhecida na noite de Porto Alegre. E até fora daqui. Ela começou sua trajetória há cerca de 20 anos e já tocou com um dos mestres da música gaúcha, o pianista Geraldo Flach (1945- 2011) que, por sinal, produziu o primeiro disco de Rê, Sambô.
Na estrada, ela já morou no Rio de Janeiro e em Florianópolis e quase deixou a carreira musical, pois é formada em Design e trabalhou com moda. Em 2016, porém, voltou para o pago e começou a retomar as conexões artísticas.
— Voltei a fazer shows, o cenário começou a ficar bacana. Comecei a cantar em uma banda que se chama Samba de Maria e veio essa coisa linda (a participação no The Voice Brasil). É a chance de mostrar meu trabalho para pessoas que não me conhecem — comemora a gaúcha que, no programa do dia 19 de julho, soltou a voz em Vou Deitar e Rolar, da conterrânea Elis Regina (1945 - 1982).
Agora, Rê, que também canta em uma banda pop, batizada de PopTop, conta que está focada nos ensaios para as próximas fases.
— E também quero ficar bem fisicamente, mas, com esse clima de Porto Alegre, tá difícil (risos).
Sertanejo em berço de gaudério
Com 34 anos, Léo Pain, que nasceu em Alegrete, mas mora em Santa Maria há 13 anos, integra o time de Michel Teló. Mesmo tendo soltado a voz, nas audições às cegas, com o hit sertanejo Dormi na Praça, nosso segundo representante no reality ainda tem um pezinho na música nativista.
— Minha prioridade é o sertanejo. Mas, quando sobra tempo, ainda vou a festivais (nativistas). Já ganhei mais de 40 prêmios em festivais nativistas — relembra o cantor, que é sobrinho de Wilson Paim, um dos nomes mais conhecidos da música gaúcha e que nasceu na terra de ícones do nativismo, como Nico Fagundes (1934 - 2015).
O gaúcho, que começou a cantar com 13 anos, em um CTG, em sua terra natal, teve seu talento descoberto pelo pai.
— Um dia, meu pai (Francisco) viu que meu irmão mais velho, Francisco Junior, que também é cantor, estava ensaiando e eu estava ali, cantando junto. Então, comecei a cantar em alguns concursos de intérprete e ganhei vários prêmios. Mas sempre gostei de música sertaneja, tanto que formei uma dupla com meu irmão, Léo & Junior, durante quatro anos — relembra Léo.
Sobre a apresentação no programa, ele lembra que, quando cantou o primeiro verso de Dormi na Praça, sentiu que a plateia tinha aprovado sua performance. E não teve dúvidas na escolha de seu técnico:
— Com toda a certeza, meu técnico seria o Michel Teló, seria a minha primeira escolha!