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Só se fala noutra coisa

Guri de Uruguaiana e as festas juninas: "Em alguns lugares, tem quadrilha o ano inteiro"

01/06/2019 - 10h00min


Fabrício Eckhard / Divulgação
Sentiu o cheiro de quentão, vivente?

Buenas, chê! Já estamos no mês de junho e eu só consigo pensar em duas coisas: rapadura e quentão! Eu sou fã de festas juninas desde pequeno! Na minha opinião, esta época só perde pra Semana Farroupilha!  

Quando eu era criança, a gente era tão pobre que nas festas juninas minha mãe pintava nossos dentes de branco! Que barbaridade! 

O pessoal nos via fantasiados e não conseguia identificar se a gente estava vestido pra festa junina ou pro baile de Halloween. Mas aqui no Rio Grande, infelizmente, não temos tanta tradição em fazer festas juninas. Alguns lugares do país, pelo contrário, tem quadrilha o ano inteiro! Se faltar lenha para a fogueira, eles podem usar uns caras de pau que existem por aí. Em Curitiba também, as festas juninas estão bombando. Com a operação Lava-Jato, tem muita quadrilha dançando! Que barbaridade! E o Licurgo, esse ano, quer montar uma Barraca do Beijo na nossa Festa Junina. Não quero nem ver o prejuízo que vai dar esse empreendimento! Era melhor ele montar uma pescaria com presentes de R$ 1,99. Que falta de opção!

Chimas e Shallow Now

YouTube / Reprodução

Chê! Graças ao público aqui do Diário Gaúcho, o lançamento do meu novo clipe foi um baita sucesso! Em 24 horas, alcançou a marca de 100 mil visualizações no YouTube. 

Como eu já havia anunciado na semana passada, trata-se de uma paródia abagualada da música Shallow, de Lady Gaga e Bradley Cooper, que recentemente gerou um enxurrada de memes nas mídias sociais com a versão brasileira, carinhosamente apelidada de Juntos e Shallow Now, criada pela Paula Fernandes em parceria com o Luan Santana. 

Diz a lenda que a Paula Fernandes enviou a versão para Lady Gaga aprovar e a artista internacional não mexeu em uma vírgula sequer! Eu acredito, até porque não seria uma vírgula que ia resolver aquela lambança. Teria que mexer em tudo e isso daria uma trabalheira. Ela deve ter pensado: "azar, deixa assim mesmo". Que barbaridade! Quem ainda não assistiu, confere aí:


Causos da Fronteira

Chê! Falando em festa junina, lembrei do causo de um caipira que chegou na casa do amigo, que estava assistindo TV, e perguntou:

— E aí, cumpadi, firme?

— Não! Futebor! 

Tirinha

Artebiz / Divulgação







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