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Segredos de Bastidor

Dos gramados para a areia: conheça a paixão de Diogo Olivier

Jornalista começou a jogar beach tennis há dez meses, por influência do filho, Pedrinho

14/08/2019 - 07h00min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Se você circular por alguma praça de Porto Alegre que tenha quadra de beach tennis, pode se surpreender se der de cara com um rosto conhecido da telinha dando suas raquetadas. Foi na areia, por meio do filho, Pedrinho, 13 anos, que Diogo Olivier descobriu o esporte que virou a sua nova paixão: o "beach", como é conhecido pelos adeptos. 

Marco Favero / Agencia RBS
Diogo, em quadra: paixão pelo esporte começou há dez meses

Prática que virou febre nos últimos anos em Porto Alegre, o beach tennis é o esporte do momento na rotina do jornalista, 50 anos, integrante do Sala de Redação, da Rádio Gaúcha (600 AM e 93.7 FM), colunista do jornal Zero Hora e comentarista esportivo da RBS TV. 

— Pedrinho é de praticar esporte: skate, futebol, handebol, beach. Até basquete ele está jogando, mesmo sem ser alto, só pela parceria com os amigos. Eu fui na onda dele no beach. Fiz bem — atesta o comunicador, satisfeito.

De acordo com Diogo, o beach tennis surgiu em sua vida como uma alternativa ao esporte que sempre foi sua praia: o futebol. Tanto que ele era chamado para as peladas com amigos de diferentes faixas etárias.

— Meu esporte sempre foi o futebol. Porém, fui envelhecendo, e os caras que chamavam eram sempre mais novos. Mas, com o tempo, comecei a me "detonar", com lesão atrás de lesão. Quando rompi os ligamentos do joelho, decidi que não tinha mais como jogar bola — recorda o jornalista.

Para a família toda

Por isso, Diogo deixou as atividades físicas de lado durante um tempo, até o momento em que Pedrinho lhe apresentou o beach tennis.

Marco Favero / Agencia RBS
Com o filho e parceiro, em quadra

— Eu notei que famílias inteiras de amigos dele estavam jogando e convidavam ele para jogar. Como o Pedrinho já jogava tênis e fez até aula, começou a jogar bem. E eu entrei nessa, é maravilhoso, uma diversão. Eu e a minha mulher (Simone) fomos atrás para poder jogar com ele. Pai joga com o filho, que joga com a mãe. É um barato. Pra mim, foi maravilhoso — comemora Diogo.

Foco nas competições

Marco Favero / Agencia RBS
A dupla, depois de um "duelo pegado"

Além de voltar a praticar atividade física, o comunicador destaca que uma das vantagens do esporte é o baixo risco de sofrer acidentes. Como o beach tennis não tem contato físico entre os seus jogadores, diferentemente do que ocorre no futebol, a probabilidade de alguém sair machucado é pequena.

— A chance de ter uma lesão por contato é menor. Vejo que pessoas de mais idade jogam, e tu consegues te movimentar legal pelo fato de estar na areia. Virou um esporte para a família inteira, um grande barato — celebra o novo praticante, que define a prática como “viciante”.


Agora, com 10 meses de treinos, a meta é intensificar o ritmo com o filhão: 

– Estamos nos filiando a confederações para disputar campeonatos de divisões mais baixas, para ir crescendo. É bem legal! 

Um pouco da história da modalidade

De acordo com a Confederação Brasileira de Tênis, que administra os torneios da modalidade no país, o beach tennis foi criado em meados de 1987 na província de Ravenna, na Itália. Em 1996, o esporte começou a se profissionalizar. Atualmente, ele é uma mistura de tênis tradicional, vôlei de praia e badminton, e suas regras e práticas vêm se modificando ao longo dos anos. Segundo a Federação Internacional de Tênis, o "beach", é praticado por mais de 500 mil pessoas espalhadas por todos os continentes. Hoje, o Brasil é a segunda potência mundial neste esporte, ficando atrás da Itália. 

Já no Brasil, conforme a Confederação Brasileira de Tênis, a prática chegou em 2008, ganhando popularidade no Rio de Janeiro, inicialmente. Porto Alegre está entre as 20 cidades que têm mais praticantes no país. 


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