Na programação do Drive-in Air Festival deste sábado (15), no Estacionamento do Aeroporto Salgado Filho, na Capital, Projota apresenta seu mais recente projeto, Tempestade Numa Gota D’Água, álbum que teve lançamento oficial em maio. O show começa às 21h, com ingressos nos valores de R$ 75 a R$ 250, à venda em sympla.com.br.

— No fim de semana passado, fiz um show nesse estilo, mas estava um pouco cético, temeroso, de como seria o retorno público, com medo de não sentir o retorno da galera. Mas fiquei bem animado, vi que a galera estava ansiosa por aquele momento, de curtir, ter um lazer, tudo isso já gera uma energia muito positiva. Voltei bem feliz pra casa — afirma o rap­per, em entrevista por telefone. 

Sobre cantar rap, um gênero que tem muitas faixas mais dançantes, para pessoas dentro dos carros, Projota faz uma analogia com um início de um relacionamento, quando o beijo entre o casal apaixonado ainda não “encaixou perfeitamente”:

— No começo do show, tá tudo meio estranho, todo mundo ainda entendendo como é que se curte aquilo. Nas primeiras músicas, é tipo quando o beijo não encaixa, mas você tá súper a fim da pessoa. Depois das três primeiras músicas, a gente já vê a galera colocando a mão pra fora do carro, dá pra ir sentindo a expressão das pessoas e começa um coral potente. 

Na apresentação, além de mostrar faixas que estão no novo trabalho, como Ombrim, que teve participação de Taís Araújo e Lázaro Ramos no clipe, ele fará um passeio por sucessos de sua carreira, como Chuva de Novembro, Ela Só Quer Paz e Muleque de Vila. A opção por esse repertório, ele explica, é porque o público dos shows de drive-in é diferente das apresentações presenciais:

— Nesse show, eu priorizo mais sucessos, músicas de rádios, que estiveram em novelas, e aquelas mais clássicas. Depois de tanto tempo sem a galera sair, o público que vai a esses shows não é o mesmo que ia nos meus shows de antes da pandemia. Vi que vão famílias inteiras, é um show com sucessos da minha carreira e fica bom pra todo mundo.