Procure aceitar que aconteçam mudanças bastante significativas de planos, porque as pessoas envolvidas estão incertas a respeito do futuro e, apesar de prometerem muita coisa, provavelmente não vão entregar nada.

Para fazer escolhas é preciso haver alternativas, e junto com essas todos os dilemas que lhes são inerentes. Procure navegar com naturalidade e confiança nesse cenário, não se deixando intimidar pelo que ocorra.

A transformação do passado em futuro não segue necessariamente esse sentido, porque o futuro existe, é real e tão determinante quanto o passado, em muitos casos se apresentando e transformando o passado com sua presença.

A normalidade é pautada pela rede de relacionamentos que servem para você de referência, sejam esses de amizade, íntimos ou de trabalho, ou todos juntos ao mesmo tempo. Mudam as pessoas, muda também a normalidade.

Não é que deva valer tudo para conquistar suas pretensões, mas não se pode dizer, tampouco, que não se deva fazer muitos sacrifícios para se aproximar do que você deseja. É uma luta enorme, dia a dia, para a realização.

O futuro, necessariamente, pouco se parece ao seu passado, e por isso é necessário que você solte as amarras que prendem sua alma a como as coisas eram feitas sempre. Nada mais será como antes, o futuro está aberto.

De repente, sua alma se encontra no centro do cenário que tinha imaginado, mas eis que diante da visão se apresenta o medo também, tornando a situação menos prazerosa do que deveria. Não importa, isso vai passar.

Os interesses envolvidos nesta parte do caminho são fabulosos, e você precisa andar com cuidado, para não atropelar os protocolos e etiquetas que ritualizam a aproximação das pessoas, e a consolidação dos acordos.

Suas escolhas atuais precisam ser pautadas pelo espírito mais prático possível, porque os ideais são muito loucos e só poderiam ser aproximados da realidade concreta através de atitudes pragmáticas. Melhor assim.

Os medos estão sempre por aí, à espreita do momento em que sua alma tenha alguma dúvida a respeito de suas próprias apostas, e então semeia incertezas e dilemas que, na prática, não têm nada a ver. Distrações.

O que sua imaginação conhece intimamente, você ainda desconhece como colocar em prática, mas isso não é tão importante, agora, quanto você continuar depositando um voto de confiança em que o caminho seja esse mesmo.

O medo sempre estará por aí, à espreita pelo momento em que você se sinta vulnerável novamente, para exagerar a situação até a tornar desproporcional aos fatos em andamento. Segure o medo com rédeas muito curtas.