Astrologia
Horóscopo: confira a previsão de hoje para cada signo
O astrólogo Oscar Quiroga descreve o dia a dia dos signos
Enquanto nossa humanidade continuar tratando as emoções como subprodutos que não mereceriam valor, continuará também tentando ser algo que ela não é. As emoções, se existem, é porque cumprem uma função vital.
As pessoas ficam unidas temporariamente, porque o normal é que cada uma pense quase que exclusivamente em si e muito pouco no bem comum. É por isso que os momentos fugazes de união precisam ser aproveitados ao máximo.
É da sua natureza tentar encontrar explicação racional para tudo que acontece e para cada passo que tem intenção de dar, porém, a vida não se ajusta necessariamente a essa racionalidade, porque ela também é passional.
Quando as ideias apaixonam, estão certas, sem importar o que representem. Quando as ideias são puramente racionais, podem até estar certas, mas quando levadas à prática não produzem resultados que emocionem.
Por mais que nossa humanidade tente se convencer de ser um animal racional, na maior parte do tempo de cada dia não se comporta como tal, mas como animal selvagem, que segue desejos, se convencendo de serem instintos.
É bom ouvir palavras motivadoras, mas precisam ser verdadeiras, porque se forem aquelas palavras que servem para empurrar as pessoas a fazer algo que ninguém em seu são juízo se atreveria, então é melhor rever tudo.
As regras são maravilhosas, porque ordenam a realidade e deixam a alma segura para transitar pelo destino. Porém, há momentos em que é necessário transgredir as regras, porque de outra forma não se criaria nada novo.
Há ideias e ideias, porque enquanto umas evocam o raciocínio que calcula e envolve interesses práticos, outras fazem o coração arder de vontade de realizar, e por esse impulso nenhum cálculo é feito, apenas ação.
As emoções não mentem, porque a alma não é capaz de fingir que não sente o que sente. Quando a emoção toma conta das vísceras, o pensamento racional se curva a elas e perde sua voz, e você a compostura. Ou não?
No fim, todo mundo faz o que quer, senão de imediato, no mínimo depois de um tempo, porque ninguém abre mão de seus desejos de graça, as pessoas cobram às outras os sacrifícios que fazem. Não há desinteresse.
Seria melhor que sempre você envolvesse todas as emoções em cada passo que dá, mas em geral a mente racional toma as rédeas e tenta seguir passos calculados, os quais, apesar de bons, não dão os resultados esperados.
Sempre haverá necessidade de calcular custos e de envolver interesses, porém, a prioridade nem sempre será essa, porque há momentos na vida em que é preciso mandar os cálculos ao inferno e agir com o coração.