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Queki comemora ao assumir como titular da coluna "Paixão Tricolor": "Sei do tamanho dessa responsabilidade"

Jornalista revela suas maiores emoções como torcedora do Tricolor

30/10/2025 - 09h49min

Atualizada em: 30/10/2025 - 09h50min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Ivan Pacheco/Agencia RBS
"Muito feliz com essa oportunidade"

Menos de dois anos depois de ser escalada para reforçar o time do esporte da RBS, Quetelin Rodrigues, ou simplesmente Queki, entra em campo como titular da coluna Paixão Tricolor do Diário Gaúcho a partir de hoje. Em bate-papo, ela conta como está o coração nessa nova etapa profissional, a responsabilidade de assumir um espaço que já foi ocupado por Cacalo (1950-2024), e lembra momentos marcantes de sua vida como torcedora do Grêmio.

Como está a emoção de assumir como titular da coluna sobre o Grêmio? Rola aquele friozinho na barriga?

Eu tô muito, muito, muito feliz de agora assumir de forma titular a coluna do Grêmio no Diário Gaúcho. Sei do tamanho da responsabilidade, ainda mais porque um dirigente histórico do nosso clube ocupava esse espaço, que era o Cacalo, saudoso Cacalo. E estar no lugar dele agora, conversando com a torcida do Grêmio diariamente, é uma responsabilidade muito, muito grande, e eu tô muito feliz com essa oportunidade de continuar trocando com a galera. Eu recebo e-mails, recebi cartinha outro dia, e essa troca com a gremistada é muito bacana. Óbvio que rola aquele friozinho na barriga, né? Porque sei do tamanho dessa responsabilidade. Pessoas muito bacanas, competentes, passaram por ali. Então, eu tô realmente muito feliz com essa oportunidade.

Qual é a lembrança mais antiga que tu tens do Tricolor?

A lembrança mais antiga que eu tenho é a da primeira vez que eu fui ao estádio. Eu tinha cinco ou seis anos, era muito pequenininha, meu pai me levou. Meu pai, colorado na época, acabou virando gremista por minha causa. Eu era muito apaixonada pelo Danrlei (goleiro do Grêmio entre 1993 e 2003) e eu fui com a camisa do Danrlei na cacunda do meu pai, num jogo contra o Corinthians no Olímpico. O Grêmio não ganhou aquele jogo, foi 1 a 1, mas eu saí de lá muito feliz porque tinha sido a primeira vez que eu tinha ido pro estádio de futebol, que eu tinha visto o Grêmio de perto. Sempre fui completamente maluca, fanática.

Instagram/Reprodução
Queki sempre esteve pertinho do time do coração

Qual foi a maior emoção que tu já viveste como torcedora do Grêmio?

A maior emoção que eu já vivi com o Grêmio, sem dúvida alguma, foi a Copa do Brasil de 2016, aquele título maravilhoso em cima do Atlético-MG. Eu fui para Belo Horizonte (ver o jogo) contra o Galo lá na final. Já tinha ido contra o Cruzeiro na semi, então aproveitei muito aquela campanha, e depois vim para Porto Alegre, na Arena. Eu morava no Rio de Janeiro na época, então tive que fazer duas viagens, mas valeu muito a pena, foi uma das maiores alegrias da minha vida, porque o Grêmio estava há muito tempo sem ganhar um título de expressão, e aquela Copa do Brasil foi libertadora. É claro que depois veio a Libertadores, no ano seguinte, que é um título muito mais expressivo que a Copa do Brasil, mas o significado daquela Copa foi muito grande para a torcida do Grêmio. Para mim, foi uma choradeira. Eu lembro também que, no jogo da volta, tinha toda aquela homenagem à Chapecoense (em 2016, o voo que transportava a equipe caiu, deixando 71 mortos), então foi um jogo muito intenso, de emoção pura. Que bom que deu tudo certo na final, o Grêmio saiu campeão, a gente pôde gritar depois de muitos anos que o Grêmio era campeão de novo.

Sempre foi teu sonho trabalhar como jornalista esportiva?

Eu nunca sonhei em ser jornalista esportiva. Quando eu era pequenininha, eu queria ser veterinária. Depois, eu queria ser jogadora de futebol, queria jogar no Grêmio e tentava achar uma maneira de estar próxima do Grêmio. Eu sempre gostei muito de escrever, sempre fui muito desenvolta, e aí eu lembro de uma professora que me falou: “Olha, bota o jornalismo nas tuas alternativas, porque eu acho que seria uma boa para ti”. E quando eu comecei no jornalismo, comecei na editoria de Geral. Logo depois eu fui para o Esporte e me encontrei completamente. Hoje eu me vejo extremamente realizada, ainda mais podendo falar sobre o meu time do coração. Eu acho que aí junta duas paixões. Eu não consigo me imaginar fazendo outra coisa que não trabalhando com jornalismo esportivo.

Como tu lidas com os haters? Sabemos que os torcedores são bem passionais, para o bem e para o mal...

Sobre os haters, isso já foi algo que me machucou bastante, mas nada que a terapia não resolva. Eu acho que hoje eu consigo lidar muito bem com isso. Procuro não dar bola, procuro não me afetar, e entendo que a gente não vai agradar a todo mundo, que nem todo mundo vai gostar da gente. A gente está numa vitrine muito grande, então, essas coisas acontecem, fazem parte do jogo. Não gosto, obviamente, não tem como gostar de algo assim, mas eu procuro realmente não dar bola. Sei que a gente mexe com paixão, com o coração das pessoas. Foco muito mais nas mensagens positivas que eu recebo, nos e-mails que eu recebo, na cartinha que eu recebi e fiquei muito feliz essa semana. Então eu procuro focar nessas coisas, sabe? Nas coisas boas, nas coisas positivas. Os haters vão sempre existir, infelizmente. E, se nem o Renato Portaluppi, que é o maior ídolo da história desse clube, agradou a todo mundo, não vou ser eu que vou agradar. Faz parte do jogo.


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