Todos os gremistas estão preocupados com o início de 2015. Os resultados, por mais que se apontem explicações, a grande maioria delas válidas, não são compatíveis com a grandeza do Tricolor.

Lembro que, quando fui vice de futebol na segunda gestão Fábio Koff, era quase que diariamente cobrado, com razão, por contratações e resultados decorrentes dessa minha responsabilidade. Cobranças que visavam somente o benefício e o crescimento da entidade. Não havia recursos, tanto quanto não existem hoje.

Mas, à época, sob o comando do presidente Koff, que geria esses parcos recursos, fazíamos o possível e o impossível para atingir a formação de uma equipe que pudesse representar dignamente o Grêmio.

Resultados insuficientes

Modestamente, atingimos nossos objetivos. Não percebo, nos dias de hoje, um desenvolvimento de time capaz de alcançar os resultados necessários, porque, mesmo considerando a excelência do trabalho do Brasil-Pel, já referido por mim, uma equipe como o Grêmio não pode ser derrotada em duas partidas no Gauchão, tendo jogado quatro.

Penso que devem ser reformuladas algumas opiniões, repensadas outras, que deve haver uma reflexão interna acerca das necessidades e prioridades e, principalmente, uma troca de ideias sobre os caminhos do futebol gremista.

Todos os que lá estão são experientes, conhecedores da matéria e, apesar das vendas por absoluta necessidade, o time precisa jogar mais do que está jogando. Sei, também, que Felipão não pode produzir milagres.

Eventuais ausências estão prejudicando o trabalho, mas havendo planejamento racional, como fez anteriormente em situações semelhantes, Felipão terá capacidade de formar um time competitivo, especialmente para o Gauchão. Estou torcendo para que a equipe encontre seu caminho e as vitórias sejam uma constante.

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