Paixão Colorada
Coluna do Kenny: Silêncio e Tranquilidade
Leia a íntegra da coluna do Diário Gaúcho
O técnico Abel Braga decidiu, corretamente, que só vai falar a respeito do Gre-Nal do próximo domingo na sexta-feira. Acho que dirigentes e jogadores deveriam adotar a mesma atitude. Melhor do que falar, com o risco de expor uma opinião provocativa, que aumentaria a temperatura do clássico, é preparar o time em silêncio, na maior tranquilidade.
A vibração, a pegada, a consciência de que o Gre-Nal sempre deixa prejuízos irreparáveis para o perdedor, devem ser reservados para os 90 minutos de jogo. A vitória em Santos, da forma como foi conquistada, teve muita importância. Não somente em relação à luta por uma vaga na Libertadores de 2015, mas também à melhora do ambiente dos profissionais colorados. E que se mantenha assim até o próximo domingo, quando, aí sim, se verá quem é melhor.
Agressão covarde
Em razão de ter me fixado inteiramente no comentário da vitória do Inter na Vila Belmiro, não externei, no último domingo, qualquer opinião a respeito dos acontecimentos deploráveis do jogo do Brasil de Pelotas em Londrina.
Gostarei de saber, nos próximos dias, que os responsáveis pela confusão foram identificados e punidos. A agressão sofrida pelo repórter cinematográfico da RBS, Jeferson Kickhofel, não tem justificativa. Foi uma covardia. No episódio lamentável, o goleiro do Brasil-Pelotas Eduardo Martini não se omitiu. Tentou ajudar o repórter, que estava sendo agredido por desordeiros. E, por isso, cresceu no meu conceito. Pessoas que não se omitem diante de flagrantes injustiças sempre têm a minha solidariedade.