Por mais que a matemática aponte ainda ser possível brigar pela taça, na volta da bola rolando em 2021, o foco inicial do Inter é mirar no G-4 até o final do Brasileirão. Além de somar pontos, só é possível pensar em título do campeonato somente se o São Paulo começar a se atrapalhar nas últimas onze rodadas. A vantagem em relação ao Colorado é de nove pontos.

Claro que uma conquista é algo factível. Mas o Inter precisa ter a vaga direta na próxima Libertadores como objetivo mais imediato. Nas próximas três rodadas será fundamental somar o maior número de pontos possíveis. Primeiro, o time de Abel Braga encara Ceará, na casa do adversário. Depois Goiás e Fortaleza dentro do Beira-Rio. Em condições normais, é possível projetar pelo menos sete pontos dos nove disputados.

Um empate em Fortaleza nesta quinta-feira (7) e duas vitórias dentro de casa. Abelão terá a ausência do goleador da temporada. Sem Thiago Galhardo, chance de ouro para Yuri Alberto seguir marcando gols, mesmo não sendo titular absoluto. Mesmo assim, vai para o quinto jogo como titular. Importante também a sequência que o treinador está dando para Caio Vidal no ataque e para Praxedes no meio-campo.

Passado o duelo do Castelão, os dois jogos seguintes mais complicados serão o confronto direto contra o São Paulo e o clássico Gre-Nal. Uma verdadeira prova de fogo. E na reta final, já invadindo o mês de fevereiro, o Colorado terá pela frente Bragantino, Athletico PR, Sport, Vasco, Flamengo e Corinthians. A parada mais torta será contra o rubro-negro carioca, que tem as mesmas ambições na competição.

Sonhar é possível. A manutenção do trabalho de Abel Braga, até o final do Brasileirão, foi um baita acerto da gestão Alessandro Barcellos. Uma nova ruptura seria um erro. Que a troca de comando como pretende a nova direção, seja implementada a partir do final de fevereiro.