A caminho do Paraguai para duelar em jogo decisivo contra o Olímpia pela Libertadores da América, o Inter se manifestou sobre a decisão da Conmebol de vacinar os atletas das equipes que disputam as competições administradas por ela. O Colorado decidiu que não vai utilizar as doses contra a covid-19 que a entidade está disponibilizando.

Por meio de uma nota oficial, o Inter reiterou que vem seguindo todos os protocolos indicados pelas autoridades de saúde do Brasil. O clube deixou claro que os atletas e demais integrantes do estafe, só serão vacinados quando chegar o momento de serem incluídos no Plano Nacional de Imunização do SUS e do Governo Federal brasileiro. Nada de furar fila! 

Realmente, não há porque os jogadores terem esses privilégios em relação a outros segmentos da sociedade. Falo até mesmo da população paraguaia, onde fica a sede da Conmebol. Como cidadãos brasileiros, os profissionais do futebol precisam estar em sintonia com aquilo que acontecem no país.

Os atletas já vivem em um processo permanente de testagem e cuidados especiais. No Brasil, ainda há muitas pessoas de grupos prioritários que necessitam tomar a vacina antes dos atletas. Portanto, medida correta tomada pelo presidente Alessandro Barcellos, de esperar pela vacinação do grupo colorado somente em território brasileiro no momento em que for determinado. Por outro lado, devemos contestar a postura adotada por Atlético-MG e Atlético-GO, que não pensaram da mesma forma.