Nova reunião
Koff argumenta sobre Gre-Nal de torcida única: "Não há incidentes entre as torcidas"
Presidente do Grêmio afirma que irá lutar para que o clássico do domingo tenha torcedores do Inter
O Grêmio ainda tentará reverter a decisão da Brigada Militar. O presidente do clube, Fábio Koff, garante que levará para a reunião desta quarta-feira com o secretário de segurança pública Aírton Michels, o presidente do Inter Giovanni Luigi, o comandante do policiamento da Capital João Diniz Godoy e o subcomandante geral da Brigada Militar Silanus Mello, os argumentos do Tricolor. Para Koff, é possível que a torcida do Inter possa assistir o clássico na Arena.
Diário Gaúcho - Quais os argumentos do Grêmio para garantir o estádio com duas torcidas?
Koff - A argumentação é que não lembro de incidentes entre as torcidas, historicamente não existem. Os incidentes são entre grupos das próprias torcidas. Qual o alcance de uma medida que determine que não aconteça a festa do estado do RS. É uma punição que não há razão. É uma medida de caráter educador? Acho que não. Estamos partindo do princípio da presunção de que eles irão brigar, isso não existe. Há dois anos, o Estado teve um Gre-Nal que foi mostrado como exemplo de respeito e integração.
Respeito a Brigada, acho uma das corporações que representam o RS. Sempre tive boa relação com a instituição, mas entendo se houver razões de outra natureza, tipo falta de policiais que não permitam o deslocamento de contingente. Mas na presunção de que poderá ocorrer desordem, não dá. Vou levar essas ponderações para a reunião, onde estarão os representantes da Brigada. O estádio tem condições de se setorizado.
DG - O senhor acredita na reversão da decisão da Brigada?
Koff - Eu acredito que sim, há tempo suficiente. Estive falando hoje com o Eduardo Pinto (presidente da Arena Porto-Alegrense), e é perfeitamente factível a separação das torcidas. Um Gre-Nal com só um público é muito ruim. Não só para quem gosta de futebol. Não há como justificar. Não vejo razão.