Amor bandido
Sandrão: conheça a mulher que casou com Suzane von Richthofen e é ex de Elize Matsunaga
Sandra Regina Gomes cumpre pena por sequestro e morte de um adolescente de 14 anos
Condenada pela morte dos pais ocorrida há 12 anos, Suzane von Richthofen voltou aos holofotes com a divulgação do seu casamento dentro da penitenciária. Mais do que isso, ela teria sido o pivô da separação da esposa com Elize Matsunaga, que cumpre pena por matar e esquartejar o marido em 2012. A disputada pelas duas famosas assassinas é Sandra Regina Gomes, uma detenta temida pelas presidiárias, com histórico de violência fora e dentro do sistema carcerário.
Mais conhecida como Sandrão, segundo a Folha de S. Paulo, ela foi condenada a 27 anos de prisão por sequestro e morte de um adolescente. Em outubro de 2003, Sandra sequestrou o próprio vizinho, de 14 anos, com ajuda de três homens. O pedido de resgate foi de R$ 40 mil, mas acabou sendo reduzido a R$ 3 mil. Quando o pagamento foi feito pela família do menino, ele já estava morto com um tiro na cabeça, além de amarrado, amordaçado e com um saco plástico na cabeça.
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Depois de presa, Sandra agrediu um agente penitenciário. Por isso, teve a pena aumentada e foi transferida para Tremembé - a prisão que recebe muitos presos ilustres. Lá, apesar da fama de barra pesada, a Folha apurou que Sandra ajuda em eventos internos. No concurso de beleza das presidiárias, por exemplo, vestida de terno e gravata borboleta, é a responsável por conduzir as candidatas pela passarela. No dia a dia, também se veste como homem.
Trabalhando na fábrica de roupas da prisão é que teria conhecido Suzane - quando ainda estava com Elize. Em setembro, Sandra e Suzana oficializaram a união. O casamento na penitenciária nada mais é que a assinatura de um documento de reconhecimento afetivo. É ele que garante que as presas convivam como um casal na ala destinada a casais de detentas, uma área mais tranquila e maior.
Para poder voltar pra lá com Suzane, Sandra precisou esperar seis meses depois de terminar com Elize, devido a uma norma da penitenciária. Ainda conforme a Folha, o local tem outras duas regras: proibição de brigas e de traições.
Segundo reportagem da revista Veja, o romance com Sandra é que fez Suzane desistir de migrar para o regime semiaberto e pedir para a Justiça mantê-la no presídio de Tremembé, em regime fechado.
Condenada a 38 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato dos pais, em 2002, Suzane foi beneficiada com a progressão para o semiaberto em agosto. Para continuar na cadeia, ela alegou que não se sentiria segura em outra unidade prisional e que precisa do salário que recebe pelos serviços prestados dentro da penitenciária.