- Será que vale a pena esse serviço? Eu não queria, mas acho que vou começar a procurar algo na construção civil.

A afirmação foi feita por um frentista, ontem, após o posto no qual trabalha, na Avenida AJ Renner, na Zona Norte, ser vítima do terceiro assalto no mês - dois deles em intervalo de menos de 17 horas.

Os funcionários (e a polícia) suspeitam que o criminoso seja o mesmo. A cada assalto, um frentista diferente foi abordado e mal pôde olhar no rosto do criminoso. Mas em todos tratava-se de um homem aparentando cerca de 20 anos, branco, de camiseta, bermuda e boné, que aparecia e fugia a pé.

Alarmados pelos dois ataques, nos dias 2 e 13 de fevereiro, os donos compraram câmeras de segurança para tentar intimidar os ladrões. Ontem à tarde, quando um técnico estava no posto e escolhia os melhores locais para a instalação dos equipamentos, o ladrão voltou.

O gerente da loja disse que, além das câmeras, o posto pensa em contratar um vigia 24 horas. O caso foi registrado na 4ª DP, que até ontem não tinha suspeitos identificados. PMs do 11º fizeram rondas, mas não localizaram o assaltante. De acordo com o sindicato dos postos (Sulpetro), a média é de um ataque por dia na Capital. O Diário Gaúcho já registrou 35 casos em 2013.

Os ataques

Obs.: o suspeito é branco, aparenta 20 anos e mede cerca de 1,70m

- 2/2 - Um homem armado, à noite, abordou um funcionário e fugiu com cerca de R$ 200.

- 13/4 - Agindo da mesma forma, às 22h, o assaltante tomou cerca de R$ 250 que estavam com um frentista e desapareceu a pé.

- 14/4 - Às 15h, um rapaz de boné (aparentemente o mesmo do dia anterior) atacou uma frentista e fugiu com R$ 200.