Acidente na Capital
Criança que prendeu a mão em escada rolante de shopping está em estado regular
Menino, que foi levado ao HPS com três dedos da mão esquerda amputados, encontra-se na sala de recuperação do hospital

A criança que sofreu um acidente em uma das escadas rolantes do Shopping Total, no bairro Floresta, na Capital, encontra-se na sala de recuperação do Hospital de Pronto-Socorro (HPS) com estado de saúde considerado regular, segundo a administração do hospital.
No início da noite de terça-feira, Bernardo Preussler Lindemann, quatro anos, prendeu a mão esquerda no final da escada rolante, provocando o pânico dos pais. Segundo o delegado Felipe Borba, que atendeu a ocorrência, imagens da câmera de segurança do shopping mostram que, no momento do acidente, os pais do garoto estavam em uma das lojas do local.
A mãe de Bernardo, Diéssica Preussler Lindemann, 30 anos, o marido, Bernardo e a filha de nove anos desciam a escada rolante quando o menino caiu no último degrau. Ainda, de acordo com Diéssica, houve demora para desligar o equipamento e na prestação de socorro.
De acordo com a assessoria de imprensa do shopping, imediatamente após notarem o acidente, a equipe de segurança foi acionada e os bombeiros, chamados. Uma equipe de socorro do centro de compras também auxiliou no atendimento. A escada localizada na "alameda serviço" teria sido desligada logo após o acidente, e o local foi isolado.
Confira as dicas de segurança de pediatras:
- O ambiente onde a criança está deve ser seguro, pois a falta de supervisão, mesmo que não seja proposital, pode causar uma falha grave como este acidente
- Em situações como shoppings ou ao atravessar a rua, a criança precisa da proteção ativa, em que os responsáveis estejam sempre muito próximos, segurando a mão
- No caso de escada rolante, os adultos devem segurar a criança no colo ou pegar as duas mãos dela e posicioná-la em frente ao corpo para descer ou subir
- Quando a pessoa é muito nova, pediatras dizem que não adianta tentar explicar o perigo da situação, pois a criança só começa a aprender a noção de risco a partir dos sete anos
Fontes: pediatra Danilo Blank, membro do Comitê de Segurança da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul e professor de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRGS e pediatra Ana Maria Martins, secretária-geral do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers)