Semana nos Museus
Conheça a Casa do Colonizador de Jaraguá do Sul
Residência é utilizada como ponto de informações turísticas

Ao chegar a Jaraguá do Sul, os visitantes se deparam com uma residência de tijolos à vista. Lá funciona, desde 1991, a Casa do Colonizador, onde os turistas podem conhecer um pouco da história da cidade e receber orientações dos pontos turísticos.
A residência construída no início do século 20 ficava na rua Epitácio Pessoa, no Centro e foi realocada há cerca de 50 anos. O estilo é enxaimel (colunas de madeira encaixadas, com os vãos preenchidos por tijolos). Segundo o historiador Ademir Pfiffer, a casa é inspirada no estilo germânico, entretanto, foi adaptada com traços latinos, pois foi construída uma varanda, por exemplo.
- Era costume das famílias construir varanda porque o espaço era usado como área de lazer para passar o tempo em dias quentes - explica Pfiffer.
No minimuseu, como é definida a Casa do Colonizador, as peças expostas fazem parte do acervo da reserva técnica do Museu Emílio da Silva. As peças são utensílios de cozinha e agrários, móveis e carroças. Segundo Pfiffer, a ideia é mostrar utensílios da história jaraguaense que começou no campo.
- Peça fundamental na história da cidade e que estão na a casa são os engenhos de cachaça, melado e chimia. Os colonizadores utilizavam estes utensílios nos primórdios de Jaraguá do Sul, no bairro Ilha da Figueira - conta Pfiffer.
Assim como os demais museus municipais, a Casa do Colonizador também precisa passar por revitalização. Hoje, há uma rampa de acesso, mas nenhuma ferramenta para trabalhar com pessoas com necessidades especiais no campo da visão e audição. Outra dificuldade é que a Casa do Colonizador não atende aos finais de semana por falta de pessoal. Atualmente, são dois funcionários durante a semana. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17 horas, na avenida Waldemar Grubba, no bairro Vila Baependi.