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Monitorado

Polícia intercepta encomenda de 5,7kg de crack na Rodoviária de Porto Alegre

Droga levada por Alan Daniel Saldanha Fernandes, 22 anos, abasteceria a Região Metropolitana

16/08/2012 - 19h00min

Atualizada em: 16/08/2012 - 19h00min


Ação conjunta monitorou os passos de jovem

Uma força-tarefa que uniu o Ministério Público gaúcho e paulista, a Brigada Militar e as Polícias Federais resultou em uma apreensão de 5,7kg de crack, na tarde desta quinta-feira. A ação monitorou um jovem que foi a São Paulo buscar drogas e desembarcou na rodoviária de Porto Alegre.

Alan Daniel Saldanha Fernandes, 22 anos, não sabia, mas desde que pisou no Aeroporto Salgado Filho para o embarque era monitorado. Uma informação apurada pela 3º Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre dava conta de que ele buscaria a droga em São Paulo.


Drogas foram apreendidas em mochila
Foto: Divulgação, Brigada Militar

Na capital paulista, integrantes da promotoria especializada de lá já o aguardavam. Acompanharam todo o trajeto e avisaram os gaúchos que o rapaz retornaria ao Estado de ônibus. Uma operação padrão da Polícia Rodoviária Federal, porém, poderia colocar tudo a perder. Os promotores resolveram agir:

- Pedimos para desativar a abordagem naquele ônibus porque ficaria mais difícil de caracterizar o crime. Ele poderia dizer que a bagagem não era dele. Chegando aqui, fizemos um comitê de recepção a ele - detalhou o promotor de justiça Mauro Rockenbach.

Às 16h30min, Alan desembarcou na rodoviária da Capital. De longe, policiais militares do Pelotão de Operações Especiais do 9º BPM o aguardavam. Assim que desceu, foi abordado e, surpreso, sequer reagiu. Dentro da mochila, em meio às roupas, estava a droga.

Com passagem pela polícia por posse de arma restrita, o rapaz de Gravataí, foi encaminhado ao Denarc. A promotoria especializada comemorou a operação:

- É resultado de um trabalho de muitos anos junto ao crime organizado, com contatos que agora nos informam de qualquer movimentação estranha - sublinhou o promotor.

Conforme apurou o MP, a droga iria para Gravataí, depois seria distribuída para cidades da Região Metropolitana e renderia cerca de R$ 150 mil.


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