Centro Histórico
Polícia apura motivação de incêndio criminoso na Galeria Malcon
Polícia Civil está ouvindo testemunhas e analisando imagens
A Polícia Civil investiga o que motivou o incêndio criminoso na entrada da Galeria Malcon, no Centro de Porto Alegre, na madrugada desta quarta-feira (22). O delegado Juliano Ferreira, da 17ª Delegacia de Polícia, ouviu testemunhas, comerciantes e responsáveis pelo prédio nesta tarde.
Uma hipótese que chegou aos investigadores é que o incêndio foi uma retaliação à instalação de uma guarita para controlar e identificar o acesso às salas comercias do prédio. Foi justamente a guarita o alvo dos dois homens que renderam o vigilante antes de atear fogo na estrutura.
Localizado entre as ruas dos Andradas e a Vigário José Inácio, o prédio tem livre circulação no térreo, onde existem lojas de roupas, eletrônicos e objetos em geral. A partir do segundo andar, entre estabelecimentos regulares, há salas que são usadas como ponto de exploração sexual e outras vendas de ilícito.
A reportagem apurou que os responsáveis dessas salas estavam insatisfeitos com a instalação da guarita e a necessidade de se identificar na entrada do prédio. Esse procedimento, padrão na maioria dos locais, começou a ser realizado há cerca de três meses. Com isso, o movimento estaria caindo no local.
O delegado Juliano Ferreira, da 17ª Delegacia de Polícia, afirma que a investigação ainda no início e nenhuma hipótese é descartada. Imagens do local devem ajudar na identificação dos criminosos.
GaúchaZH tenta contato com os administradores da galeria, mas não recebeu retorno.