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Região Central

Polícia busca identificar segundo suspeito de assaltar casa de freiras em Santa Maria

Um dos criminosos foi preso no sábado e confessou o crime

12/09/2019 - 18h47min


GZH
Polícia Civil / Divulgação
Câmeras de segurança ajudaram a investigação da polícia

Após a prisão de um dos criminosos apontados como responsáveis  pelo assalto a casa provincial da Arquidiocese de Santa Maria na madrugada de sábado (7), a Polícia Civil trabalha na identificação do segundo autor do crime. O homem detido confessou o roubo e afirmou que atuou com um comparsa, mas alegou não saber o nome dele, apenas o apelido.

A prisão de um dos autores ocorreu após a identificação dele, possível devido a câmeras de segurança de estabelecimentos vizinhos. Ele é suspeito de ter participado de um outro roubo, em Alegrete, segundo a Polícia Civil. O nome e a idade dele não foram divulgados.

O preso foi detido na área central de Santa Maria. Ele foi reconhecido pelas vítimas. Segundo o comissário da 1ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, Luiz Pozzobon, o homem admitiu ter participado do crime. Uma dívida com traficantes seria a motivação para realizar o assalto.

— O preso não falou o nome do comparsa, só apelido. Não descartamos a participação de outros bandidos — informa o comissário.

À Polícia Civil, familiares teriam dito que suspeito era dependente químico. Um dia antes de ser preso, ele teria participado de um roubo a casa em Alegrete, onde teria levado uma caminhonete. 

No dia 2 de setembro, um homem foi até a casa provincial da Arquidiocese de Santa Maria dizendo que queria fazer uma doação de roupas, pois estava de mudança da cidade. Foi atendido por uma das irmãs da casa e prometeu voltar depois com os donativos. Quando retornou, segurando um cesto com roupas, anunciou o assalto. Ele empurrou a freira, que é idosa, e entrou acompanhado do comparsa.

Os criminosos renderem sete freiras, que ficaram amarradas por cerca de duas horas. Foram levados celulares e de cerca de R$ 2 mil em dinheiro — incluindo o valor da aposentadoria de uma das religiosas. A maioria delas, segundo a irmã Cleusa, que reside na casa e chegou ao local pouco depois do crime, são idosas entre os 70 e 80 anos.

— Ficamos muito chocadas e preocupadas. As irmãs são doentes, idosas. Ninguém espera que seja assaltada dentro de casa, muito mais nós, que somos uma instituição de caridade. Agora, estamos tomando providências de segurança, trancamos mais as portas, as janelas, chaveamos tudo — relata a freira.



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