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Zona Sul

Polícia Civil apreende 26 pés de maconha em apartamento usado como estufa em Porto Alegre

Suspeito alugava imóvel no bairro Cavalhada para manter a plantação. Caso não se apresente à delegacia nos próximos dias, terá a prisão requerida por tráfico de drogas

29/05/2022 - 13h23min

Atualizada em: 29/05/2022 - 13h24min


Carlos Rollsing
Carlos Rollsing
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Polícia Civil
Pequena parte da plantação vai à perícia e o restante será incinerado

A Polícia Civil desmanchou um laboratório com estufa para a plantação de maconha em um apartamento no bairro Cavalhada, na zona sul de Porto Alegre. No local, foram apreendidos 26 pés da Cannabis sativa e equipamentos avaliados em cerca de R$ 5 mil. Além disso, acabaram sendo descobertas e recolhidas mudas da maconha conhecida como “camarão”, variedade da droga com maior concentração de THC, principal substância psicoativa da cannabis, e de maior valor de venda.

A estrutura contava com aparelhos de ventilação, vasta fiação, luzes artificiais e texturas laminadas que formavam tendas. A polícia diz que o aparato tem o objetivo de absorver e conservar o calor, o que auxilia no desenvolvimento do vegetal. 

A operação ocorreu na tarde de sexta-feira (27) e foi coordenada pelo delegado Guilherme Dill, da 1ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico, do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc). Os policiais chegaram ao local com o auxílio de denúncias da população feitas por telefone. No endereço, mesmo do lado de fora do prédio, os agentes relataram que era possível sentir o odor da plantação. No momento da apreensão, não havia ninguém no apartamento. Por isso, não houve prisão. O delegado Dill diz que, aparentemente, o imóvel era usado apenas como laboratório, não tendo características de moradia. 

O suspeito aluga a moradia. A proprietária auxiliou a polícia, ao ligar para o locatário avisando que ele deveria comparecer à delegacia. Até o momento, o suspeito não havia se apresentado, mas sinalizou que deverá fazer isso na próxima semana. 

O delegado Dill diz que, caso o homem não compareça, será solicitada à Justiça a prisão dele por tráfico de drogas. A avaliação da Polícia Civil é de que a quantidade de entorpecentes apreendidos extrapola a alegação de ser droga para consumo próprio. Após a apreensão, uma pequena porção da planta é enviada à perícia para testes de componentes químicos que irão finalizar a materialidade da prova em laudo. O restante é incinerado. Denúncias sobre tráfico de drogas podem ser feitas à Polícia Civil pelo telefone gratuito 08000-518-518.


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