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Volta às aulas

Diferença de preço do material escolar chega a 72% em lojas de Porto Alegre

DG alerta: vale a pena bater perna para economizar na compra do material escolar. O valor de uma tesoura chega a variar 173%

13/01/2015 - 07h01min

Atualizada em: 13/01/2015 - 07h01min


Jeniffer Gularte
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Fernando Gomes / Agencia RBS
Simone com os filhos Luise e Arthur faz questão de conferir todos os preços na hora de escolher os produtos

Vale a pena perambular pela lojas de material escolar para economizar. Se não há como escapar da compra, é possível garimpar bons preços.
O Diário Gaúcho foi a duas lojas e verificou que, além dos aumentos tradicionais de um ano para o outro, a diferença de preço da cesta básica montada pela reportagem (a partir do kit básico que é oferecido na feira do material escolar da Capital) atinge 72%. Selecionamos 13 itens em duas lojas populares no Centro da Capital: em uma fechamos a compra com R$ 16,50 e na outra em R$ 28,50.

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Ao fazer a pesquisa, o DG levou em conta as opções mais baratas de cada item, com diferenças de marcas. Borrachas do mesmo tamanho variam de R$ 0,30 para R$ 0,60. O mesmo ocorre com tubo de cola de 40g que se encontra por R$ 0,49 e R$ 1,20, diferença de 144%. Na tesoura de 12cm, o valor muda até 173%: de R$ 1,79 para R$ 4,90.

Feira do material escolar volta em 2015

Uma pesquisa da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV) aponta que os preços sofreram aumento de 15%, já somados os 9% de aumento da inflação setorial. Mas em alguns casos não é só isso.
O levantamento de preço feitos nas duas lojas visitadas pelo DG aponta que o valor total da cesta básica subiu 33% em um dos estabelecimentos. Ou seja, na mesma loja, em 2014, os mesmos itens poderiam ser comprados por R$ 21,74, preço que este ano subiu para R$ 28,50.

Vale ver os preços com calma

De calculadora na mão, a pedagoga Simone Quadros, 32 anos, cuida o preço de todos os itens que vão para as cestas de material dos filhos Luise, 11 anos, e Arthur, nove anos. Para ela, vale prezar pela qualidade de itens como lápis preto e coloridos, mas é possível poupar em outros como os cadernos.
- Percebi que todos os itens subiram, tudo está mais caro. Por isso, resolvi comprar mais cedo para fugir do movimento e ver os preços com calma - conta.
Para não extrapolar no valor, estabeleceu um limite de compra para o material dos dois filhos.
- Quando chegar perto do valor, começo a maneirar. Trago eles da mesma forma, porque é uma forma de motivá-los a estudar e passar de ano - avalia.

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