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Paciente de São Leopoldo consegue realizar exame após relatar demora no agendamento

Geneci de Fatima Leoratto Bedinoto pediu ajuda ao Diário Gaúcho em novembro, pois a clínica responsável por fazer o teste ergométrico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estava sem vagas para o procedimento. 

09/12/2024 - 05h00min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Arquivo Pessoal / Reprodução
Geneci sofreu um infarto em agosto e ficou cinco dias internadas no hospital.

A demora para agendamento de um exame do coração para Geneci de Fatima Leoratto Bedinoto, relatada pelo Diário Gaúcho no dia 28 de novembro, encerrou-se na última semana. Na terça-feira passada, a clínica que realiza o exame no município entrou em contato para fazer o agendamento. O exame foi realizado na quinta-feira, dia 5. 

— Foi tudo bem, o cardiologista que acompanhou disse que está tudo bem, que o teste mostrou o infarto, mas que tudo aparentava estar bem. Agora vou tentar marcar o retorno com o cardiologista que pediu o exame —conta Geneci.  

A reportagem publicada no fim do mês passado mostrava as dificuldades da moradora de São Leopoldo para fazer o teste ergométrico.

Em agosto, ela sofreu um infarto e precisou ficar cinco dias internada no Centro de Terapia Intensiva do Hospital São Francisco, no complexo hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. 

No mês seguinte, ela recebeu encaminhamento do cardiologista para realizar o teste ergométrico, exame que avalia o funcionamento cardiovascular quando o paciente é submetido a esforço físico em uma esteira.

A autorização para realizá-lo pelo SUS veio apenas em novembro. O único local que faz o exame pelo SUS no município é a Clínica Polli, conveniada da prefeitura. 

Agenda

Com o papel em mãos, Geneci foi à Clínica tentar marcar a consulta, mas foi informada de que não era possível fazer o teste pelo SUS neste ano porque a agenda estava lotada e que a do próximo ainda não teria sido aberta. A alternativa seria agendar de forma particular, mas ao custo de R$ 200.  

Ao DG, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o atraso estava relacionado aos feriados do mês e que a autorização era válida por 60 dias. Já a clínica afirmou que não dava preferência a nenhum convênio e que o agendamento dos exames era feito de acordo com a disponibilidade. A Polli também prometeu que abriria novas agendas para tentar reduzir a fila neste ano.  

O contrato com a clínica foi firmado em 2022 e abrange a realização de exames e consultas na área de cardiologia. No início do último mês, a prefeitura renovou-o por mais um ano.  

*Produção: Guilherme Freling 


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