Notícias



Bicharada

Cãozinho é adotado e passa festas de fim de ano em família

Em dezembro, Pedrinho apareceu para adoção nas páginas do Diário Gaúcho; animal havia sido resgatado em junho pela iniciativa Vila dos Peludos

09/01/2023 - 05h00min


Arquivo pessoal / Reprodução
O pet com seus novos tutores

Depois de viver na rua e passar por um abrigo, o cachorro Pedrinho finalmente comemorou as tradicionais festas de fim de ano em família. O animal foi adotado em 23 de dezembro, após o comerciante Ariosto Atti, 61 anos, ver o cão para adoção no Diário Gaúcho. A sua família buscava uma companhia para a cadelinha Chica, que se sentia sozinha desde que perdeu sua irmãzinha Brisa em 13 de dezembro.

— Notamos que a nossa pet estava muito triste desde que a mana partiu. Então começamos a procurar uma fêmea, pequena, preta e peludinha. Um perfil totalmente oposto do Pedrinho. Mas quando vimos a foto dele, o rostinho dele, os vídeos dele, ficamos encantados — conta a hoteleira Luciane Atti, 55 anos, esposa de Ariosto.

A família diz que o animal está bem adaptado, já escolheu o seu lugar para dormir, aprendeu a dividir a comida com a irmãzinha Chica e também participou das comemorações de Natal e Ano-Novo. Pedrinho ganhou um presentinho do Papai Noel, um osso que não larga mais, e fez bagunça com alguns enfeites natalinos.

— Nunca imaginávamos que teríamos um machinho, mas agora ele é o nosso guri. Ele é alegre, faz arte, deixa a maninha e a gente mais felizes. Eles (os pets) são os nossos companheiros e enchem a nossa casa — afirma Luciane.

LEIA MAIS
Prefeituras e protetores alertam sobre o abandono animal
É correto pegar um felino pela pele?
Iniciativa da Capital faz cartinhas de Natal para gatinhos sem lar

Mudança

Arquivo pessoal / Reprodução
Agora, Pedrinho tem uma nova vida

O animal vivia nas ruas até ser resgatado em junho pelas voluntárias da Vila dos Peludos, iniciativa de proteção animal sediada na Vila Farrapos, em Porto Alegre. Ele estava sujo, desorientado e à procura de comida quando foi encontrado pelas protetoras.

— Depois do resgate, o Pedrinho dormiu durante um dia todo. Ele estava muito cansado e assustado. Ele ficou conosco até ser adotado. A adoção foi um sucesso e a família cuida dele — celebra Elisete Mariana Rolim Brettin, 52 anos, uma das responsáveis do projeto.

Em dezembro, Elisete falou para o Diário Gaúcho sobre o aumento do abandono de mascotes no final do ano e como esse crime gera uma sobrecarga para quem dedica sua vida ao resgate e cuidado animal. Junto à reportagem, ela aproveitou para divulgar alguns pets que estavam para adoção. Um deles era Pedrinho.

Produção: Júlia Ozorio



MAIS SOBRE

Últimas Notícias