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Seu problema é nosso

Menino de nove anos precisa de doadores de sangue e medula óssea para tratar doença rara

João Pedro quer ficar bem o mais rápido possível para poder voltar a estudar

14/03/2017 - 08h27min

Atualizada em: 14/03/2017 - 08h58min


João, com os pais, está em tratamento na Capital

Estudante do quinto ano do ensino fundamental, João Pedro Silva Duarte, nove anos, morador de Charqueadas, descobriu no final de janeiro deste ano que tem aplasia medular. A doença é caracterizada pela alteração no funcionamento da medula óssea, e o portador não é capaz de produzir, na quantidade necessária, células que compõem o sangue.

Desde então, a vida de João tem sido de casa para o Hospital da Criança Santo Antônio, em Porto Alegre, e vice-versa.

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Doadores

Como precisa fazer transfusões de sangue com frequência, ele necessita de muitos doadores. Além disso, seu problema poderá ser resolvido com um transplante de medula óssea – a família ainda não encontrou um doador compatível, mas não perde as esperanças.

– Estamos lutando diariamente para ter forças e temos muita fé em Deus. A irmãzinha do João, Ester Silva Duarte, dois aninhos, fez o teste para doar medula pra ele, mas ela não é compatível. Por isso, precisamos que as pessoas se conscientizem sobre a importância de ajudar desta forma – diz a mãe de João, a dona de casa Scheila Silva da Silva, 34 anos.

Segundo Scheila, João sempre foi uma criança saudável, que não tinha sequer uma gripe. Depois de o filho ter tido sangramentos pelo nariz várias vezes seguidas e desenvolvido hematomas pelo corpo, ela e o marido, o motorista Frank Gaides Duarte, 37 anos, procuraram ajuda.

Descoberta

Uma bateria de exames apontou a doença. A mãe conta que não está sendo fácil para João, principalmente, pelo fato de ele não poder ir à escola:

– Qual é a criança que quer estar doente? Ele é apaixonado por estudar, brincar e está bem triste.

Como parte do tratamento, o menino está hospitalizado desde a semana passada e deve ficar cerca de 15 dias internado para utilizar medicação com imunossupressores, um tratamento semelhante à quimioterapia.

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Veja como colaborar

Para doar sangue

É preciso ir ao banco de sangue da Santa Casa de Misericórdia e dar o nome completo do menino (João Pedro Silva Duarte) antes da doação. O endereço é Avenida Independência, 75, Bairro Independência, em Porto Alegre.

O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 18h, e, aos sábados, das 7h30min às 12h.

É preciso apresentar documento de identidade com foto.

Podem ser doadores pessoas com idade entre 16 e 69 anos (até os 18 anos, a pessoa precisa estar acompanhada de um responsável), com peso acima de 50kg.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3214-8025.

Para doar medula óssea

É preciso procurar o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

É preciso apresentar documento de identidade.

Podem doar pessoas de 18 a 55 anos, em bom estado de saúde, sem doença infecciosa ou incapacitante. Não pode quem tem câncer, doenças hematológicas e do sistema imunológico.

Em Porto Alegre, três locais que fazem esse atendimento

- Hospital Conceição: Avenida Francisco Trein, 596, Bairro Passo D’Areia, com atendimento às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h e das 14h às 16h30min. Telefone: 3357-4234.

- Hospital de Clínicas: Rua Ramiro Barcelos, 2.350, segundo andar, Bairro Santana, com atendimento de segunda a sextafeira, das 8h às 15h. Telefone: 3359-8504.

- Hemocentro do Rio Grande do Sul: Avenida Bento Gonçalves, 3.722, Bairro Partenon, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Telefone: 3336-6755.



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