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Problema resolvido

Graças à solidariedade, menina com paralisia cerebral consegue sonda para fazer fisioterapia sem dor

Doações foram suficientes para comprar o material, remédios e fazer um exame

19/05/2017 - 08h38min

Atualizada em: 19/05/2017 - 08h39min


Graças à solidariedade dos leitores, a moradora do Bairro Partenon, em Porto Alegre, Kaylanne Alice Alves dos Santos, 13 anos, já voltou a fazer suas fisioterapias sem dor.

Isso porque, após a história ser contada no Diário Gaúcho, no dia 24 de abril, ela conseguiu doações para comprar o kit botton, sonda para alimentação e uso de medicamentos menor e mais flexível do que as sondas comuns – e ideal para as terapias.

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Kaylanne tem paralisia cerebral e epilepsia e se locomove apenas com a cadeira de rodas. Segundo a mãe da menina, a dona de casa Suzanna Alves da Silva, 32 anos, Kaylanne gosta muito dos tratamentos, e, por isso, a sonda era tão necessária.

Generosidade

Ela havia criado uma vaquinha online pedindo R$ 2 mil para comprar o material (o preço varia entre R$ 1 mil e 2 mil), pois o Sus não fornece o kit. Ao atingir R$ 1,4 mil, já foi possível encerrar a arrecadação, pois a família havia recebido mais doações diretas de contatos feitos por telefone.

– Tinha R$ 700 em dinheiro. Aí, finalizei a vaquinha em R$ 1,4 mil e comprei em 27 de abril, pouquíssimos dias depois da reportagem. As pessoas foram muito generosas conosco e não tenho palavras para agradecer – diz Suzanna, emocionada.

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Ao todo, a família recebeu R$ 2,1 mil. Destes, R$ 1.184 foram usados para comprar a sonda, e o restante, Suzanna dividiu entre a compra de medicamentos para a menina e o pagamento de um exame chamado videofluoroscopia da deglutição, que serve para investigar problemas na alimentação.

– Ver a Kaylanne sorrindo, sem dores, é muito importante. Agradeço aos que ajudaram e às novas amizades que fizemos – diz Suzanna.



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