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Seu problema é nosso

Com microcefalia, jovem precisa de ajuda para comprar cadeira de rodas

Atualmente, a doméstica Leila Fortes usa uma cadeira de plástico para dar banho na filha, sentando-se e colocando a filha em seu colo

21/08/2017 - 10h19min

Atualizada em: 22/08/2017 - 10h22min


Esta é a forma como Leila dá banho na filha: no improviso

Fabiane Fortes, 18 anos, nasceu com microcefalia, paralisia e autismo. Em razão disto, a jovem, que mora no Centro de Cidreira, no Litoral Norte, precisa de cuidados especiais – que vão desde o uso de cadeira de rodas e fraldas até o atendimento em complexos especializados, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

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Porém, a mãe de Fabiane, Leila Zeli Fortes, 43 anos, não consegue dar à filha todo o atendimento que gostaria de oferecer. Doméstica que deixou o emprego para cuidar da filha, Leila tem que administrar todas as despesas da casa e os cuidados com Fabiane apenas com o salário mínimo que recebe do governo. Além das duas, outra filha mora na casa.

Na tentativa de conseguir comprar duas cadeiras de rodas (uma para passeios e outra para banho), fraldas e aparelhos ortopédicos dos quais Fabiane precisa, Leila criou uma vaquinha online para arrecadar doações. O objetivo é arrecadar R$ 10 mil.

Passear

Leila conta que a filha é muito ativa e consegue falar algumas palavras, entre elas, "passear". Segundo a mãe, a menina gosta muito de sair, mas a falta da cadeira de rodas – a que ela tinha já não é mais adequada à sua idade – faz com a filha passe a maior parte do tempo deitada.

– Eu luto para dar o melhor para ela, mas é triste vê- la olhando as crianças na rua pela janela sem poder sair – conta a mãe.

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Além da cadeira de rodas para locomoção, outra cadeira especial, para banhos, também faz falta. Atualmente, Leila usa uma cadeira de plástico, senta- se e coloca a filha em seu colo para dar-lhe banho. Fabiane usa, ainda, cerca de quatro pacotes de fralda por semana.

Há cerca de três anos, Fabiane deixou de receber o auxílio da prefeitura para ir até a Apae e à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Naquela época, Leila perdeu outro filho, que tinha 13 anos. Ele também tinha necessidades especiais e fazia tratamento junto com a irmã.

Leila deve ir à prefeitura

A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde e Ação Social de Cidreira explicou que o cancelamento dos tratamentos na Apae e na AACD ocorreu durante outro governo. Por isso, o órgão orientou Leila a procurar de novo a secretaria, que fica na Rua João Neves, 194, no Centro de Cidreira. Lá, ela poderá ser atendida, e Fabiane, encaminhada novamente a algum tratamento que seja necessário para a jovem.

Como auxiliar

– A vaquinha online está disponível neste link.

– Doações podem ser combinadas também de outras formas. Nesse caso, entre em contato pelo telefone (51) 99530-7971.

*Produção: Alberi Neto

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