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Seu problema é nosso

Internado desde 2016, jovem de Alvorada sonha com respirador que pode levá-lo de volta para casa

O aparelho custa R$ 50 mil, e a família de Andrei não tem condições de comprar. A esperança de uma solução está depositada em uma campanha aberta para arrecadar o valor necessário. 

15/01/2018 - 09h10min


Arquivo Pessoal / Leitor/DG

 Aos 18 anos, Andrei Adriano Pereira Velasques tem uma história de vida marcada pela superação. O jovem de Alvorada teve meningite neonatal, hidrocefalia (acúmulo do líquido que causa aumento na pressão do cérebro) e, aos oito meses, foi diagnosticado com paralisia cerebral infantil. 

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Mesmo assim, o menino superou todas as expectativas em torno da sua condição. 

— Ele sempre foi muito ativo. Precisava da nossa ajuda para algumas coisas, mas nunca desistia. Caminhava, brincava e vivia como uma criança normal, mesmo com as limitações da paralisia — conta a mãe, Alessandra Alves Pereira, 41 anos, dona de casa. 

Revés 

A situação mudou em maio de 2016, quando, ao se levantar do sofá, Andrei acabou resvalando e caindo de cabeça no chão. No caminho até o hospital, sofreu duas convulsões — na segunda, desmaiou e chegou inconsciente à casa de saúde. 

Enquanto aguardava para fazer uma ressonância que apontaria o que desencadeou os espasmos, Andrei começou a piorar e ficou internado. Depois de quatro dias, contraiu pneumonia hospitalar. 

Desde então, o jovem está na UTI, pois precisa de um respirador para poder voltar para casa. A espera já dura um ano e oito meses. 

— Foi um momento muito difícil. Sabemos como ele era antes, queremos que a vida volte ao normal. Ele continua internado apenas por causa do respirador. Queremos ter ele em casa, e não aqui — desabafa a mãe. 

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Batalha 

O aparelho custa R$ 50 mil, e a família de Andrei não tem condições de comprar. Já tentaram conseguir o equipamento pelo governo, mas todas as tentativas foram frustradas. A esperança de uma solução está depositada em uma campanha aberta para arrecadar o valor necessário. 

Além de uma vaquinha online, estão sendo organizadas rifas e galetos beneficentes para conseguir atingir a meta e levar Andrei de volta para casa com o equipamento. 

— Não podemos desistir! É um valor alto, pode demorar para conseguirmos, mas voltar para casa vai fazer toda a diferença, não só para ele, mas para toda nossa família — conta Alessandra. 

Saiba como ajudar 

— Doações podem ser feitas aqui, na vaquinha online criada pela família.

— Também é possível fazer depósito bancário no Bradesco, agência 2907, conta 1000108- 0, em nome de Andrei Adriano Pereira Velasques. 

*Produção: Leticia Gomes 

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