— É uma dor horrível, que arde. 

Essa é a definição do sofrimento da moradora de Viamão Suzana Souza da Silva, 48 anos. Há anos, ela sofre consequências de um problema de saúde: a existência de pedras nos rins. O ápice da dor aconteceu há três anos, quando teve de deixar seu trabalho como auxiliar de serviços gerais em uma escola de Educação Infantil. 

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Para ser encaminhada para um hospital, Suzana recebeu a solicitação de dois exames: tomografia e ultrassonografia. O primeiro foi realizado no mês passado, em 15 de março. O segundo, entretanto, ainda não aconteceu, contando uma espera de mais de oito meses. 

Exame 

O pedido da ultrassonografia de abdome superior foi feito no dia 11 de julho de 2017, na Unidade Básica de Saúde Santa Cecília. Sem o exame, Suzana não consegue voltar à UBS para receber o encaminhamento para um hospital. 

— Cheguei a ser medicada com morfina, quando estive internada. Hoje, os remédios não fazem mais efeito, as pedras estão grandes demais. A solução é a cirurgia — opina. 

Enquanto isso, a moradora de Viamão aguarda em casa, convivendo com a dor que a impede de caminhar, subir escadas e até mesmo dormir. 

— Nunca me deram um prazo, só dizem que há uma longa fila de espera e que é necessário esperar — lamenta. 

Marcação para o dia 25 deste mês 

Em contato com o secretário de Saúde de Viamão, Luis Augusto Carvalho, a reportagem foi informada de que Suzana teve seu exame agendado pela Secretaria Municipal de Saúde para o final deste mês: dia 25 de abril, às 7h. 

Ele salientou que o tempo de espera varia conforme o exame solicitado. 

*Produção: Eduarda Endler 

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