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Seu Problema é Nosso

Moradora do Jardim Aparecida, em Alvorada, enfrenta problemas causados por esgoto a céu aberto

Viviane Lima, 41 anos, convive diariamente com a sujeira que verte na rua e invade seu pátio

22/11/2018 - 09h50min

Atualizada em: 22/11/2018 - 14h07min


LeitorDG / Arquivo Pessoal
Problema afeta moradores desde setembro

Mau cheiro, insetos e risco de contaminação são alguns dos problemas enfrentados pela auxiliar de produção Viviane Lima, 41 anos, moradora da Avenida Cecília Meireles, no bairro Jardim Aparecida, em Alvorada. Segundo ela, a rede de esgoto cloacal entupiu e, além de transbordar na via, extravasa pelas caixas dentro dos pátios.

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— Está tudo alagado aqui na rua e, por causa do mau cheiro, enche de moscas. Tem dias em que não conseguimos nem comer dentro de casa, ainda mais que começou o calor — conta Viviane.

O problema é notado desde setembro, quando o esgoto começou a invadir o quintal de sua casa:

— Já foi reclamado várias vezes na prefeitura, tanto por mim quanto por vizinhos, e ficam passando o problema de um para outro. Dizem que o problema é da Corsan e, até agora, ninguém resolveu nada. Isso afeta a vida de todos aqui.

Consequências

O problema, que tem início na Rua A. J. Renner, via paralela com a Cecília Meireles, fez os moradores vivenciarem momentos complicados. A auxiliar relembra de quando o esgoto passou a alagar a área em frente à sua moradia com água suja e dejetos:

– Minha avó, que tem 89 anos, já resvalou e caiu, assim como a vizinha, que sofreu uma queda também. É muito perigoso.

O número de mosquitos também preocupa Viviane, pois seus familiares sofrem picadas do inseto diariamente.

— Tenho dois sobrinhos pequenos em casa, cuido para eles não brincarem perto da água. Mas tem crianças na rua que brincam, e eu sei que isso afeta a saúde.

Vistoria aconteceu ontem

A prefeitura de Alvorada visitou o local, na manhã de ontem, e verificou que o problema é de origem cloacal, o esgoto doméstico, e portanto, pertencente à Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Questionada sobre o motivos de não atender os protocolos antes do contato da reportagem, a administração pública não se manifestou.

Procurada pelo DG, a Corsan informou que não tem registros de atendimento de ocorrências nem de solicitações de reparos no endereço de Viviane. A empresa vistoriou o local na tarde de ontem e, segundo Viviane, os técnicos informaram que o problema seria de responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov).

 Produção: Caroline Tidra

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