Seu problema é nosso
Esgoto é consertado depois de dez anos no Sarandi
Há um mês e meio, equipes do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) foram até o local e iniciaram uma série de reparos, depois da história ser mostrada pelo Diário Gaúcho
Em 26 de julho, o Diário Gaúcho mostrou o sofrimento do microempresário Walker Garcia Basler, 64 anos, do bairro Sarandi, zona norte da Capital, com o mau cheiro que vinha dos esgotos abertos na sua rua, a Rezende Costa.
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Ele explicou que problemas de saneamento básico na região são antigos e que, há pelo menos dez anos, tentava conseguir soluções. Segundo Walker, a rede de esgoto pluvial tem canos quebrados e entupidos que não dão conta da demanda.
Há um mês e meio, equipes do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) foram até o local e iniciaram uma série de reparos. Walker contou que, em pouco tempo, o conserto foi feito. Mas percebeu que nem tudo estava finalizado.
— O meu problema específico foi resolvido, mas, como sou muito criterioso e detalhista, percebi que as calçadas ao lado da minha casa ainda esperam por reparos que, segundo a equipe que veio antes, são de responsabilidade do Dmae. Além disso, ao final da minha rua, tem uma boca de lobo entupida — relata.
Outra preocupação era a possibilidade de que pedestres sofressem acidentes nos buracos, já que eram quatro, no total. Walker lembrou, à época, de um acidente sofrido por um servidor do Dmae que foi fazer a leitura no relógio.
— A tampa (da boca de lobo) estava rachada, o rapaz pisou em cima e foi pra dentro da boca de lobo — lembrou o morador do bairro Sarandi.
Ainda falta
Na época da publicação, em julho deste ano, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal dos Serviços Urbanos (SMSUrb), por meio do DEP, informou que existiam três pontos da rede pluvial rompidos na Rua Rezende Costa.
Afirmaram que seria preciso reconstruir a rede e, em seguida, fazer hidrojateamento. A separação dos esgotos cloacal e pluvial também estava prevista. O DEP afirmou que trabalhava apenas com equipes próprias e que atendia só urgências — o que não seria o caso da via.
A solução do problema dependia da conclusão do novo contrato de turmas. A SMSUrb salientou, ainda, que o atendimento à rua de Walker “ estava elencada entre as prioridades”, mas não tinha definido uma data para o trabalho.
— Definitivamente a publicação no Diário Gaúcho ajudou, mas ainda temos muitos problemas para resolver — agradeceu Walker.
Segundo o microempresário, falta bastante para a via estar 100%, incluindo a desobstrução da boca de lobo no fim da rua e a finalização da obra nas calçadas.
*Produção: Letícia Gomes