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Mapa das mortes

Renato Dornelles: disputas sangrentas

Colunista do DG fala sobre o aumento nos homicídios na Região Metropolitana

08/07/2015 - 07h09min

Atualizada em: 08/07/2015 - 07h09min


Carlos Macedo / Agencia RBS

Os números não param de crescer. Ainda que, eventualmente, sejam registrados decréscimos na planilha que lista os homicídios na Região Metropolitana de Porto Alegre, de um mês para outro, a tendência é de crescimento. No primeiro semestre deste ano foi observado um recorde neste tipo de crime, que é um dos mais graves (perdendo neste quesito apenas para os assaltos com morte e sequestros com morte). Foram 767 assassinatos, no primeiro semestre mais violento desde que o Diário Gaúcho começou a fazer o levantamento, em 2011.

Não há dúvidas de que a maioria das mortes está relacionada à guerra do tráfico, cada vez mais acentuada na região. E o que parece pior: o Litoral Norte, nesse aspecto, está virando uma extensão da Grande Porto Alegre. Foi lá que ocorreu o assassinato do traficante Xandi, numa ação ousada, que teve sérios reflexos no aumento do número na Região Metropolitana. Foi também na região litorânea que ocorreu a maior chacina dos últimos 14 anos, com seis mortes.

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Por mais paradoxal que possa parecer, o crescente e assustador número de homicídios (uma média de 128 por mês) está ligado à desorganização do crime. Ao mesmo tempo em que crescem e se fortificam, principalmente no interior dos presídios, as facções criminosas buscam ampliar suas bases territoriais e seus domínios do lado de fora. E essa conquista, invariavelmente, é buscada na base da bala.

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*Diário Gaúcho


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