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Resultado negativo

Mulher de Victor não tinha marcas de agressão física, diz laudo do IML

Inquérito só será concluído quando laudo pericial das imagens internas do prédio ficar pronto

13/03/2017 - 14h36min

Atualizada em: 14/03/2017 - 11h24min


A Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta segunda-feira, 13, que não há marcas corporais da suposta agressão do cantor Victor Chaves, 41 anos, à sua esposa, Poliana Bagatini Chaves, 29. O exame foi ralizado no dia 25 de fevereiro, um dia depois de ela registrar uma ocorrência contra o marido.

Na prática, o laudo, que deu negativo para lesão corporal, não descarta a possibilidade de agressão. Ele apenas diz que, caso tenha havido, não foram deixadas marcas no corpo da mulher do cantor.

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Agora, a polícia busca outras provas, como as imagens da câmera do elevador do prédio onde o caso teria acontecido. Elas foram encaminhadas nesta segunda-feira para perícia. A análise não tem prazo para ser concluída.

O caso é investigado pela Divisão Especializada no Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência (Demid) de Belo Horizonte, chefiada pela delegada Danúbia Quadros.

Vizinhos e funcionários do prédio onde o casal mora não presenciaram qualquer agressão no dia em que Poliana, grávida de dois meses, relatou ter sido jogada no chão e recebido chutes do marido, informou o G1. Eles afirmaram, porém, terem ouvido gritos.

A confusão teria sido motivada quando Victor levou a filha para a casa da mãe do cantor, Marisa Chaves Zapalá Pimentel, 65 anos, sem que Poliana soubesse. No mesmo dia em que a ocorrência de agressão foi registrada, a sogra de Poliana procurou a delegacia e deu outra versão, dizendo que a nora foi até seu apartamento fazer-lhe ameaças. Marisa disse que, na ocasião, Poliana jogou-se no chão e começou a se debater.

Dois dias depois, Poliana usou o Instagram para divulgar um texto em defesa do marido. Ela negou que Victor a tivesse machucado fisicamente, e que após uma discussão com a sogra, ele não a teria apoiado – o que motivou a denúncia de agressão. A ocorrência na delegacia foi mantida, o que permitiu que a polícia desse prosseguimento à investigação.

"Em Belo Horizonte, não tenho parentes ou amigos, estava distante da minha cidade natal e, após a discussão com minha sogra, sem sentir do apoio do Vitor que tentou me conter, vi na polícia um lugar em que me senti amparada. Em momento algum, considerei que tivesse ocorrido qualquer crime, principalmente, praticado por meu marido Vitor... Vitor não me machucou e nunca me machucaria e, para comprovar, a inexistência de qualquer lesão, resolvi fazer a perícia no IML", dizia parte da sua declaração.

Neste domingo, dia 12, Victor depôs durante duas horas na Delegacia da Mulher, onde a mãe, Marisa, e a irmã, Paula, também foram ouvidas. Segundo a delegada Danúbia Quadros, o inquérito do caso só será concluído quando o laudo pericial das imagens do circuito interno do prédio ficar pronto. Ela terá 30 dias para finalizar o inquérito.

Jurado do The Voice Kids, da Rede Globo, Victor está afastado do programa desde que o caso veio à tona e ganhou repercussão nas redes sociais.

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