Tráfico de Drogas
Polícia Civil anuncia maior apreensão de LSD do RS
Segundo o Denarc, foram apreendidos 6,6 mil pontos da droga sintética em Alvorada
A Polícia Civil realizou uma operação entre quinta-feira (3) e sexta-feira (4) e apreendeu a maior quantidade de LSD da história do Rio Grande do Sul. Ao todo, 6.685 pontos da droga sintética foram localizados em um depósito na cidade de Alvorada. O entorpecente, avaliado em R$ 300 mil, seria distribuído ainda hoje para várias regiões do Estado.
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A 1ª Delegacia do Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc) iniciou ainda na quinta a segunda etapa da operação Chuva Ácida em três residências, duas em Alvorada e uma na zona norte de Porto Alegre. Além de uma prisão na Capital, uma das casas em Alvorada era utilizada como um depósito de drogas sintéticas.
No local, estava escondido o LSD que seria manipulado ainda nesta manhã para ser transformado em cerca de 26 mil pontos, para depois ser distribuído para toda a Região Metropolitana, Serra, Litoral e região de Santa Maria. Cada dose seria revendida por pelo menos R$ 50, principalmente em festas de música eletrônica durante o fim de semana. Também foram apreendidos nesta residência em torno de 1kg de cocaína e diversas porções de maconha.
O diretor de Investigações do Denarc, delegado Mario Souza, afirmou que se trata da maior apreensão da história. Até então, a maior quantidade de LSD localizada no Rio Grande do Sul era de 4,7 mil pontos, localizados em ação em julho do ano passado em Porto Alegre.
— Diferentemente das drogas convencionais, as drogas sintéticas têm esquemas mais complexos de distribuição e transporte, visto que têe reduzido o volume apreendido e as mesmas não são detectadas por meio das técnicas usuais de monitoramento — afirma Souza.
Segundo o delegado Souza, as drogas sintéticas acabam sendo transportadas por rotas aéreas e por isso cada vez mais deve-se investir em trabalhos de investigação como a operação Chuva Ácida. Este tipo de tráfico está sendo monitorado com maior frequência há pelo menos dois anos no Sul do Brasil.