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Diza Gonzaga fala sobre seu trabalho no Detran-RS: "Tem sido um grande desafio"

Conheça pelo trabalho com a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, ela desenvolve trabalhos voltados para o trânsito desde 1996

02/05/2019 - 07h00min


Marco Favero / Agencia RBS
Diza trabalha em prol da segurança no trânsito desde 1996

Desde março deste ano, a presidente voluntária da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, Diza Gonzaga, 65 anos, atua como diretora institucional do Detran gaúcho. No departamento, ela é a responsável pelos projetos na área da educação e conscientização relacionados ao trânsito.

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Diza é reconhecida pelo trabalho na fundação, cujo principal projeto é o Vida Urgente, voltado à conscientização para um trânsito seguro e responsável. Ela atua na área desde 1996, um ano depois de perder o filho de 18 anos, Thiago, em um acidente de carro – quando decidiu transformar o luto em ações positivas. Por sua atuação, a Fundação recebeu diversas premiações, inclusive internacionais.

Caranga bateu um papo com Diza às vésperas do feriado do Dia do Trabalho, quando, mais uma vez, ela fez um apelo:

– Motoristas e demais ocupantes do veículo devem atuar como “fiscais da vida”, para que o feriado seja tranquilo nas estradas.

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O primeiro mês no Detran-RS

“O trabalho tem sido um grande desafio. No feriado de Páscoa, eu realmente senti na pele o que é estar dentro do sistema. Acordei de madrugada e não consegui mais dormir, porque é um peso muito grande saber que há programas que estão sob minha responsabilidade. Não que como presidente da Fundação eu não tivesse essa responsabilidade, mas porque a parte de fiscalização também está conosco.”

Desafio da vida pública

“Há 23 anos estou na fundação, no terceiro setor. Eu só aceitei este desafio porque foi um convite do governador Eduardo Leite, que, antes de mais nada, foi meu voluntário, coordenou o Vida Urgente em Pelotas. Não tinha como não aceitar. A minha ideia era levar a expertise do Vida Urgente para dentro do governo.”

Fiscais da vida

“Nos feriados, meu apelo é que eu, você, todos os gaúchos sejam fiscais da vida. Não tem como ter um policial rodoviário em cada quilômetro, são mais de 17 mil quilômetros nas estradas estaduais e federais para serem fiscalizados. Então, se não formos fiscais dos nossos afetos, não tem como. É claro que isso não exime o poder público da sua responsabilidade, de uma fiscalização eficiente.... Mas estou levando para o Detran como contribuição o caráter educativo, antes do punitivo. A sociedade clama por isso.”

Novos projetos

“Existe um programa permanente, estamos revendo tudo que temos no Detran-RS. Parafraseando o Leite, ‘não é um governo de ruptura nem de continuidade, mas de evolução’. É isso que estamos fazendo com todos os projetos que encontramos. Estamos olhando cada um, vendo essa questão da preservação da vida em primeiro lugar. Essa é a vocação do Detran, isso que faz um departamento de trânsito, a formação de condutores.”

Trabalho na ONG

“Estou licenciada, mas sigo acompanhando. A Fundação se confunde com a minha vida. Uma equipe maravilhosa segue com o trabalho. O meu marido, Régis Gonzaga, está na presidência. O coração está aqui acompanhando.”



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