Seu Problema é Nosso
Família de Alvorada luta para se restabelecer
Após a morte do marido, a família que vivia em Santa Catarina precisou voltar para o Rio Grande do Sul e depende, agora, de apoio para reerguer
Em junho de 2019, o Diário Gaúcho contou a história da família de Ester Vilas Novas, 39 anos, que pedia ajuda para voltar para casa, no município de Tunápolis, Santa Catarina. A Brigada Militar realizou a doação de cestas básicas a ela e sua família. Porém, após um ocorrido com o marido, em setembro de 2020, Ester e os filhos precisaram voltar para o Rio Grande do Sul e dependem, agora, de apoio para se reerguer. Em 2016, Ester, o marido, Adêmio Kich, e os filhos, Luiz Felipe, quatro anos, e Lice, oito anos, se mudaram para Alvorada para cuidar de sua mãe, que estava doente. No entanto, sua mãe acabou falecendo, e a família precisou de auxílio para voltar para a cidade onde viviam, já que eles moravam em um quarto nos fundos da casa do pai.
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Saúde
Com o suporte de uma entidade de Porto Alegre, a família conseguiu voltar para as terras catarinenses. No entanto, o marido de Ester enfrentou problemas de saúde. – Após o falecimento da minha mãe, meu marido precisou passar por uma cirurgia no coração. Depois da operação, ele perdeu o benefício do INSS. Nem tinha sarado da cirurgia e precisou catar lixo para reciclagem, trabalhou com serviços de jardinagem. Tudo isso para botar comida dentro de casa – relata.
Com a situação financeira instável, Ester solicitou a publicação, em junho de 2019, de um pedido de ajuda na seção Meu Sonho É, do DG, para voltar a Santa Catarina.
– A gente estava sem alimentação, não tínhamos nada para as crianças. Eu não conseguia emprego por conta da obesidade. Lá, tínhamos os familiares do meu marido que podiam nos ajudar – relembra. Adêmio tinha problemas cardíacos e a família dependia da renda obtida pelos seus trabalhos informais. Além disso, Ester, que sofre de obesidade, não conseguia emprego devido à doença. – Chegando em Santa Catarina, Adêmio passou mal, não conseguia mais caminhar. Foi para o hospital e ficou em coma, na UTI. Não resistiu. Lá, fiquei sozinha – conta.
Mudanças
A vida da família mudou de uma hora para outra, e todos precisaram voltar para o Rio Grande do Sul, já que Ester não conseguia pagar o aluguel da casa. Após a morte de Adêmio, hoje, ela mora em um quarto cedido pelo pai, no bairro Jardim Aparecida, em Alvorada, com a irmã, Cássia, 32 anos, e seus quatro sobrinhos pequenos. O sonho de Ester é construir uma casa. Ela conta que os amigos tentaram realizar uma vaquinha para ajudar, porém, como o valor arrecadado foi muito baixo, o dinheiro foi usado para que ela e os filhos voltassem para Alvorada.
– Que eles possam ter uma vida digna para morar, estudar, alimentar – desabafa.
COMO AJUDAR?
/// Para ajudar a família com roupas, alimentos, móveis, entre em contato pelo telefone (51) 98651-7185.
Produção: Vitória Fagundes