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Projeto escolar é criado para ajudar a Apae, em Sapucaia do Sul

Alunos da Escola Maria Medianeira desenvolveram a iniciativa Tampinha Solidária

22/06/2022 - 10h04min

Atualizada em: 22/06/2022 - 10h12min


Gelson Freira / Arquivo pessoal
Iniciativa foi criada na disciplina de Projeto de Vida

Alunos do oitavo ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Maria Medianeira, em Sapucaia do Sul, criaram, junto com o professor Gelson Freire, a iniciativa Tampinha Solidária. Desenvolvida na disciplina de Projeto de Vida, que trabalha justamente o futuro dos jovens, pensando tanto em sua carreira, quanto no lado social e ambiental do planeta, a ação visa a solidariedade e a preservação do meio ambiente. 

Por meio da arrecadação de tampinhas de garrafas pet descartadas pela comunidade, eles ajudarão a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), vizinha do colégio.

– Seja qual for a área que escolham para trabalhar, eles (jovens) têm que ter essa preocupação com o ambiente. E, às vezes, uma ação tão pequena como essa pode fazer muita diferença lá na frente – diz Gelson.

Gelson Freira / Arquivo pessoal
Cerca de 30 famílias estão participando do projeto

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No dia 1° de junho, os alunos foram às ruas do bairro Silva – onde a escola está localizada – para explicar o projeto e entregar garrafas de 

cinco litros coloridas aos moradores da região. Assim, cada família pode, em vez de descartar as tampinhas no lixo, colocá-las diretamente nos recipientes entregues pelos jovens. Cerca de 30 casas foram visitadas, sendo que cada uma recebeu uma garrafa.

De acordo com o professor Gelson, ao todo, 25 jovens participam do projeto. Na entrega, foram distribuídos folhetos para que os moradores pudessem entender melhor o trabalho da turma. Além disso, os alunos cadastraram dados dos voluntários para seguir em contato até o fim do projeto.

Matemática

Gelson Freira / Arquivo pessoal
Após a coleta, os alunos irão explorar a Matemática e a Informática

Em outubro, eles passarão novamente nas casas para arrecadar as tampinhas. No entanto, o trabalho não para por aí. Com a coleta, os alunos serão estimulados a trabalhar a Matemática e a Informática.

A professora Silane Moraes Pinheiro, de Matemática, explica que, por meio da quantidade de tampinhas arrecadadas, será feita uma coleta de dados e criada uma tabela, informando detalhes da arrecadação como um todo. Após isso, será construído um gráfico para a introdução do estudo da porcentagem. Empolgada, a professora conta:

– Quando recebi o convite para fazer parte do projeto, fiquei muito feliz, pois, além de trabalhar a solidariedade com os alunos, também conseguirei mostrar para eles que a Matemática está presente em seu cotidiano de maneira simples e prática.

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Tampinhas rendem recursos financeiros

Segundo Gelson, a ideia surgiu na sala de aula, em uma conversa com os alunos sobre preservação do meio ambiente, solidariedade e protagonismo juvenil. 

Na Apae, por meio do Programa Tampinha Legal, instituído em 2017, as tampinhas são higienizadas, separadas por cores e colocadas em sacos de oito quilos. Este material é levado para a Federação da Indústria e Comércio do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Por lá, posteriormente, as tampinhas são entregues aos recicladores cadastrados no programa, que efetuarão os depósitos proporcionais ao material entregue diretamente nas contas bancárias de cada entidade assistencial participante.

– O Programa só é um grande sucesso em virtude de todas as mãos amigas voluntárias que se unem em prol da causa – diz Aline Moretto, coordenadora dos projetos da Apae.

Produção: Leonardo Bender


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