Em março, a coluna mostrou o trabalho bacana que o DJ Marquinhos, ao lado de seu parceiro Giovane Azenha, faz como descobrir de talentos do funk no Rio Grande do Sul. Tchesko, Loos, Felipinho e Paty, entre outros, têm a mão dessa dupla. E, na época, Marquinhos, morador do Bairro Partenon, já tinha uma inclinação para as picapes.

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Agora, parece que a coisa só vai! No dia oito de julho, ele embarca para São Paulo, para uma série de quatro apresentações, três na Capital e um na Baixada Santista, um dos redutos do funk nacional. Nas apresentações, ele pretende mostrar o trabalho que vem chamando a atenção na noite de Porto Alegre, fugindo do DJ convencional.

- Viram meus vídeos por meio das minhas redes, principalmente pelo meu facebook. Tem muito DJ que é focado em um ritmo só, e fica lá, no canto dele. Eu faço mais voltado para o funk, mas rolam algumas coisas antigas, até Mamonas. E eu tenho uma interação grande com o público, boto a galera para cantar. Consegui transformar o DJ em protagonista - explica o gaúcho.

Zona Leste é o ninho de funkeiros de Porto Alegre

Ansiedade e repertório preparado

Comemorando a boa fase, Marquinhos lembra com carinho de seus pupilos, mas pensa, em aos poucos, focar na sua carreira:

- Já descobrimos uma penca de gente boa. Sigo com eles, claro, e de olho em novos talentos. Mas também quero cuidar de mim (risos).

MC Patê é a cara do funk na Bonja!

Em São Paulo, Marquinhos sabe que encontrará um público exigente, que quer ouvir os sucessos do momento. Na preparação para as apresentações, ele seleciona alguns dos mais tocados por lá.

- Andei pesquisando bastante e já sei que dois nomes não podem faltar no repertório: MC Livinho e Boy do Charmes, que é uma relíquia do funk. É a primeira vez que saio do Estado, contratado para estas apresentações. Estou muito ansioso - revela.