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Outubro Rosa: confira dicas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama
Pesquisas apontam que 12% das mulheres vão ter a doença ao longo da vida
Outubro é o mês de uma enxurrada de campanhas de conscientização para a mulherada se ligar no seu corpo e tentar evitar o câncer de mama. Não é para menos. O oncologista do Hospital São Lucas da Pucrs e professor da escola de Medicina da Pucrs Márcio Debiasi explica:
– Estudos indicam que 12% das mulheres vão ter a doença ao longo da vida. É o tipo mais comum nelas, depois do câncer de pele.
Por isso, o recado do Lady é um só: a informação se mostra fundamental para prevenir e descobrir a doença em fases iniciais e, assim, dar início ao tratamento o quanto antes. Fique ligada!
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Antes de tudo, viva com mais saúde
Apesar do alto número de diagnósticos de câncer de mama – segundo o médico, são cerca de 58 mil casos por ano no Brasil –, existem hábitos que podem diminuir a probabilidade de desenvolver a doença. E as notícias são boas: são práticas comuns que, além de evitar o câncer, ajudam a manter uma vida saudável em qualquer idade.
/// Mantenha uma alimentação balanceada, rica em fibras (encontradas em alimentos como cereais integrais, frutas e vegetais).
/// Pratique exercícios físicos regularmente.
/// Mantenha seu peso controlado de acordo com seu corpo e com sua idade.
/// Reduza a ingestão de bebida alcoólica.
Diagnóstico precoce
As campanhas do Outubro Rosa alertam para a importância de identificar o câncer de mama o quanto antes. O precoce diagnóstico tem relação direta com as chances de cura, conforme o oncologista explica:
– Se descoberto em fases iniciais, com lesões pequenas, que não chegam a ser palpáveis, chega a ter 97% de chances de cura. Para isso, é preciso estar com todos os exames em dia. A mamografia é o mais comum deles. Assim, o tratamento pode ser menos agressivo.
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Exames: a hora certa
Se a mamografia é vital, quando se deve fazer o exame?
– Existe muito debate em relação à idade em que a mulher deve começar a fazer a mamografia. A Sociedade Brasileira de Mastologia indica que o exame seja feito a partir dos 40 anos, a cada um ou dois anos. Mas estas decisões podem mudar de acordo com a avaliação do médico – explica Márcio.
Por isso, não deixe de lado o exame periódico com o ginecologista. Além disso, fique ligada no histórico familiar! Se sua família – por parte de pai ou de mãe – tem casos de câncer de mama, você e seu médico podem adotar uma estratégia diferente. Essa pode envolver outros exames, como ressonância magnética, e uma avaliação oncogenética, para identificar genes que aumentam as chances de desenvolver a doença.
Para as mais jovens
Segundo o médico, é comum que as mulheres mais novas fiquem preocupadas com a doença e queiram correr para a mamografia.
– Mas nem sempre é o recomendado. Um dos motivos é porque, em uma mulher mais nova, a mamografia pode não ser tão eficaz: a mama é mais densa, e isso dificulta a identificação do câncer – explica Márcio.
Os tipos que atingem as jovens costumam ser mais agressivos:
– Antes dos 40 anos, são recomendados hábitos de vida saudável e, principalmente, a consciência sobre a própria mama. Se identificar qualquer alteração, procure o médico.