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No Camelódromo, monopod é o presente da hora

Equipamento que ajuda a produzir um selfie mais caprichado faz o maior sucesso como presente de Natal no Camelódromo. Roupas para o Ano-Novo também saem bem

10/12/2014 - 07h06min

Atualizada em: 10/12/2014 - 07h06min


Carlos Macedo / Agencia RBS

Faltando duas semanas para o Natal, o movimento começa, ainda que timidamente, a aumentar no Camelódromo. Eletrônicos, roupas e óculos estão sempre em evidência, mas o produto que mais tem atraído compradores é outro: o monopod.

- Pelo menos uns dez por dia a gente vende - conta o vendedor Bruno Fernandes, 18 anos.

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O bastão de 1,20m, que virou moda nas ruas e em eventos, serve para ser acoplado a celulares e câmeras (desde que equipados com sistema bluetooth) e, assim, garantir uma foto do alto ou as chamadas selfies de uma distância bem maior que a dos braços. O preço varia entre R$ 80 e R$ 120, dependendo da loja e da qualidade do produto. Os melhores têm bateria carregável por USB e, no cabo, teclas de comando (liga/desliga, tira foto etc).

- Os eletrônicos em geral subiram, ainda mais nessa época do ano. Tem gente que está optando por comprar roupa - arrisca Bruno.

Aprenda a usar o monopod:



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O rapaz parece ter razão. O movimento nas lojas de vestuário é intenso.

- Costumo vender umas 50 peças por dia. Nessa época, sobe para pelo menos umas cem - conta a vendedora de bermudas e calças femininas Jaqueline Mallmann, uma das "fundadoras" do Camelódromo.

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Atração para revendedores

A vendedora abasteceu seu ponto com muitas bermudas amarelas, brancas e vermelhas - segundo ela, são as preferidas dessa época do ano.

- O branco é o branco, roupa para o Réveillon. E o amarelo e o vermelho são cores de quem tem superstição - avalia.

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Vendida a R$ 35, a bermuda atrai revendedores de outras cidades. Carina Ivolete selecionou algumas na manhã de terça para levar a Santa Cruz do Sul. A maior parte do material já é encomenda: em uma folha de caderno, ela anota o tamanho e os modelos pedidos pelas clientes.

- Vale a pena vir. A gente só fica assustado com o movimento. É muita gente - conta.

Se ela retornar ao Camelódromo mais perto do dia 25, tudo indica que vai se assustar ainda mais com a quantidade de pessoas no local.


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