Desaparecidas desde janeiro
Três brasileiras são encontradas mortas dentro de um poço em Portugal
De acordo com jornal português, namorado de uma das vítimas confessou o crime à Polícia Federal
Três brasileiras foram encontradas mortas nesta sexta-feira, na cidade de Cascais, em Portugal. Duas das vítimas são irmãs, nascidas em Minas Gerais: Michele Santana Ferreira, 28 anos, que estava grávida, e Lidiana Neves Santana, 16 anos. Além delas, a outra morta é a capixaba Thayane Milla Mendes, 21 anos, amiga das mineiras.
De acordo com o jornal português Sol, os corpos foram encontrados em um poço de água, dentro de um hotel para cães e gatos, onde o namorado de Michele trabalhava. Ainda de acordo com o periódico, ele confessou à Polícia Federal o triplo homicídio.
Ao jornal Extra, a mãe das irmãs encontradas mortas, a auxiliar de serviços gerais Solange Santana Leite, 50 anos, afirmou que recebeu a notícia por meio de uma amiga que mora em Portugal e está ajudando com os trâmites burocráticos. Contudo, não foi contatada pelas autoridades locais para informar sobre a morte das filhas.
– Como você acha que uma mãe estaria ao saber que duas filhas e um neto estão mortos? Estou em choque. É muito difícil – lamentou.
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Ela contou ao jornal carioca que a filha mais velha estava grávida de três meses e morava há 9 anos em Portugal com o namorado, também brasileiro. No fim do ano passado, porém, havia convidado a irmã para ir morar com ela. Em janeiro a adolescente mudou-se para lá e, pouco tempo depois, a amiga capixaba também.
Contudo, no mesmo mês, Solange não conseguia mais falar com as filhas. Na tentativa de achá-las, entrou em contato com o namorado de Michele. Ele teria dito que as três estavam bem e que iriam para Londres.
– Ele disse que Michele tinha largado o emprego e saído do Facebook para não ser encontrada pela ex-patroa. Mas eu desconfio dessa história – disse a auxiliar de serviços gerais ao Extra.
Mas, pouco tempo depois do sumiço das jovens, o rapaz retornou sozinho ao Brasil, o que levantou suspeitas da família. Até mesmo o Ministério das Relações Exteriores passou a acompanhar o caso e não encontrou registro de saída das três de Portugal, nem da entrada na Inglaterra.