Lady
Como funciona o papel dos pais na hora de negociar o uso do celular com seus filhos
A dona de casa Aline de Quadros Ferraz, 31 anos, do Bairro Jardim Carvalho, deu um aparelho para a filha Sthefanny, hoje com dez, quando ela tinha dois aninhos.
O Dia das Crianças é na próxima quarta-feira, e você pensou no presente que vai dar para o seu filho? Para a gurizada, não precisa nem perguntar. Eles são apaixonados por celulares de alta tecnologia e pelas redes sociais, além dos aplicativos. A dona de casa Aline de Quadros Ferraz, 31 anos, do Bairro Jardim Carvalho, deu um celular para a filha Sthefanny, hoje com dez,quando a pequena tinha apenas dois aninhos.
– Eu achava mimoso ela se ver na câmara e tentar tirar foto – revela a mãe.
Mas como lidar com toda esta tecnologia para que não atrapalhe o convívio social dos pequenos nem o aprendizado deles?
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Tecnologia infinita
O primeiro telefone da estudante da quarta série da escola estadual Antão de Faria, no Bairro Jardim Carvalho, além de fazer ligações, apenas fotografava e mandava mensagens. Mas os tempos evoluíram, e o celular então.
– Eu queria um mais moderno, porque o que eu tenho não faz foto frontal, mas não sei se vou ganhar – diz a pequena.
Aline até cogitava o pedido de Sthefanny, mas resolveu pensar melhor:
– Ela tem um telefone mais simples, a gente não dá um celular mais sofisticado por conta da segurança também.
Negociações
O modelo que a pequena tem permite acesso às redes sociais como Facebook e WhatsApp.
– Mas tudo monitorado pela gente – afirma Aline.
Já o uso do telefone quando está na escola não tem negociação. E Sthefanny cumpre direitinho o acordo feito:
– Combinamos que, quando ela vai para o colégio, o celular fica em casa, porque, na escola, a brincadeira tem nome, estudar. Ela até fica triste porque todas as amigas levam, mas não adianta nem pedir.
E, mesmo em casa, não vale acessar o telefone a toda hora.
– Além dos deveres do colégio, ela tem tarefas em casa. Depois que faz tudo, pode "brincar" com o celular – diz Aline.
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Cuidado de perto
Os pais estão sempre de olho no que a lindinha posta.
– A gente vê as conversas dela. Estes dias, publicou algo que a gente não gostou. O pai dela (o auxiliar de veterinário Éder Medeiros Ferraz, 38 anos), viu no serviço e, quando foi almoçar em casa, já falou com a Sthefanny. Excluímos a postagem, e ela ficou sem celular por três dias – conta a mãe sobre a letra de funk compartilhada nas redes:
– Achamos que era muita exposição. Ensinamos que nem tudo que ouve ou o que os amigos postam ela pode postar.
Mas Sthefanny ainda não desistiu do seu sonho.
– Acho que mereço, pois faço tudo direitinho – finaliza a menina, com esperança ainda para o Dia das Crianças.
Fique ligada *
/// Não existe idade específica para dar celular aos filhos. Mas impor limites é a maior manifestação de carinho.
/// É saudável que as crianças convivam com as tecnologias desde que sejam monitoradas, não rastreadas.
/// Monitorar não é invadir a vida dos filhos, mas, sim, orientar e cuidar com quem falam e por onde navegam.
* Fonte: psicóloga e professora da PUC Carolina Lisboa
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