Seu problema é nosso
Vala aberta em campo desativado preocupa moradores de Alvorada
Buraco, que acumula água parada e não tem proteção no entorno, foi cavado no ano passado em terreno ao lado de escola
Uma vala aberta para drenagem da chuva preocupa os moradores do bairro Aparecida, em Alvorada. O buraco, que mede em torno de 1,20 metro de profundidade, acumula água parada e não tem nenhuma proteção em volta. A escavação foi feita no ano passado, quando as ruas do entorno do terreno foram asfaltadas.
– Antes não tinha nada ali, era uma calçada na extensão do campo. Aquela é uma área mais baixa, e a água das outras ruas desce para lá. Quando estavam colocando o asfalto, teve muita chuva e alagou, aí abriram a vala para canalizar e até hoje não foi finalizada – explica a assistente contábil Andréia Mendes Alves, 45 anos.
Andréia é mãe de uma aluna do Colégio Estadual Olga Benário Prestes, que fica ao lado do terreno onde foi aberta a vala. Ela, que sempre morou na região e circula por aquelas ruas constantemente, se preocupa com a situação pelos riscos de segurança que ela apresenta:
– O terreno inteiro está malcuidado, mas a água parada aumenta o risco de proliferação de dengue e corre esgoto por ali também. Em março, colocaram uma pracinha em cima do campo, do lado da vala, que é impossível de ser usada devido aos riscos de as crianças caírem no buraco. É uma pena, pois a pracinha é linda.
Espalhados pelo campo, os canos de concreto que seriam utilizados na tubulação ficam expostos ao tempo. Andréia conta que aquele local é um campo de futebol desativado, conhecido como Campo do Guarani, e costumava ser cuidado por uma associação de moradores. Porém, há cinco anos a organização deixou de administrar o local, que ficou abandonado.
Buraco não pode ser fechado
A Secretaria de Obras e Infraestrutura de Alvorada informa que a vala aberta é de “drenagem pluvial”, feita para “evitar alagamentos na região” e, por isso, não pode ser um buraco fechado.
Produção: Caroline Fraga