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Vala aberta em campo desativado preocupa moradores de Alvorada

Buraco, que acumula água parada e não tem proteção no entorno, foi cavado no ano passado em terreno ao lado de escola

21/08/2024 - 14h53min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Arquivo pessoal / Arquivo Pessoal
Vala serve para drenar água da chuva.

Uma vala aberta para drenagem da chuva preocupa os moradores do bairro Aparecida, em Alvorada. O buraco, que mede em torno de 1,20 metro de profundidade, acumula água parada e não tem nenhuma proteção em volta. A escavação foi feita no ano passado, quando as ruas do entorno do terreno foram asfaltadas. 

– Antes não tinha nada ali, era uma calçada na extensão do campo. Aquela é uma área mais baixa, e a água das outras ruas desce para lá. Quando estavam colocando o asfalto, teve muita chuva e alagou, aí abriram a vala para canalizar e até hoje não foi finalizada – explica a assistente contábil Andréia Mendes Alves, 45 anos. 

Andréia é mãe de uma aluna do Colégio Estadual Olga Benário Prestes, que fica ao lado do terreno onde foi aberta a vala. Ela, que sempre morou na região e circula por aquelas ruas constantemente, se preocupa com a situação pelos riscos de segurança que ela apresenta: 

– O terreno inteiro está malcuidado, mas a água parada aumenta o risco de proliferação de dengue e corre esgoto por ali também. Em março, colocaram uma pracinha em cima do campo, do lado da vala, que é impossível de ser usada devido aos riscos de as crianças caírem no buraco. É uma pena, pois a pracinha é linda. 

Espalhados pelo campo, os canos de concreto que seriam utilizados na tubulação ficam expostos ao tempo. Andréia conta que aquele local é um campo de futebol desativado, conhecido como Campo do Guarani, e costumava ser cuidado por uma associação de moradores. Porém, há cinco anos a organização deixou de administrar o local, que ficou abandonado.

Buraco não pode ser fechado 

A Secretaria de Obras e Infraestrutura de Alvorada informa que a vala aberta é de “drenagem pluvial”, feita para “evitar alagamentos na região” e, por isso, não pode ser um buraco fechado.

Produção: Caroline Fraga


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