Morte na Pasc
Polícia requisita novas imagens da penitenciária à Susepe
Delegado de Charqueadas quer analisar o comportamento dos agentes penitenciários e dos outros detentos nas proximidades do refeitório onde Teréu foi morto. Agentes devem ser ouvidos sexta.
Depois de identificar os detentos envolvidos na execução de Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, 32 anos, na última quinta, agora a polícia investiga como atuaram os agentes penitenciários responsáveis pela guarda dos detentos no refeitório do Pavilhão A da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e nos seus arredores. Para isso, o delegado Rodrigo Machado dos Reis, da DP de Charqueadas, solicitou à Susepe novas imagens das câmeras de monitoramento.
- Queremos analisar cuidadosamente a movimentação ao redor do refeitório e na sala de monitoramento, onde estava um agente penitenciário controlando o que acontecia no refeitório - aponta o delegado.
Susepe investigará conduta dos agentes durante a morte de Teréu
Só depois dessa análise os três agentes penitenciários diretamente empregados nessa ação - dois do lado de fora do refeitório e um no monitoramento - serão ouvidos. Os depoimentos estão marcados para a manhã de sexta, em Charqueadas.
O vídeo mostrando a execução de Teréu asfixiado com uma sacola plástica não foi divulgado pelas autoridades, mas o crime durou em torno de 10 minutos sem ser interrompido por qualquer agente. A polícia quer descobrir se houve negligência, falha ou facilitação pelos agentes.
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