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Tire suas dúvidas sobre as 10 principais mudanças da reforma trabalhista

Em série de reportagens para esclarecer os principais pontos da reforma trabalhista, confira os principais pontos da Lei 13.467, que entra em vigor no dia 11 de novembro

06/11/2017 - 07h46min

Atualizada em: 06/11/2017 - 10h51min


Leandro Rodrigues
Leandro Rodrigues
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A reforma trabalhista entra em vigor no dia 11 de novembro com novidades para empregados e empregadores 120 dias depois da aprovação do texto-base no Senado. A mudança na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é profunda, mas não toca em direitos como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 13º salário.

Entre as alterações, estão a criação do autônomo exclusivo, a terceirização também para a atividade principal das empresa, o parcelamento das férias em até três períodos e a possibilidade de grávidas atuarem em ambientes insalubres. Entre tantos pontos, magistrados projetam muita discussão na Justiça.

Leia outras matérias da série sobre a reforma trabalhista

Saiba mais sobre as 10 principais alterações:

StartupStockPhotos / CC0 Public Domain

Terceirizados, autônomos e PJ

O autônomo exclusivo chega para ser opção aos empregadores. E a possibilidade de terceirizar atividades principais da empresa tem a intenção de estimular a criação de vagas de trabalho. Mas magistrados alertam para o risco de fraudes. Leia mais


jean pimentel / Agencia RBS

Direitos mantidos na reforma

Garantias como 13º salário, férias e FGTS, entre outras previstas na Constituição, ficaram intocadas na reforma trabalhista. Ainda hoje, de acordo com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), mais da metade das ações trabalhistas cobram direitos básicos desrespeitados. Leia mais

STOCK.XCHNG / divulgação

Mudanças para as gestantes

Em alguns locais de trabalho insalubres, as gestantes serão afastadas somente quando apresentarem atestado médico. A regra pode não ficar de pé se o governo federal editar prometida Medida Provisória. Em locais insalubres de nível máximo, afastamento segue automático. Leia mais

Charles Guerra / Agencia RBS

Férias em três períodos

O parcelamento das férias em até três períodos foi confirmado para trabalhadores de todas as idades. Mas definir o período necessita de acordo entre empregado e empregador. No contrato intermitente, o empregado tem direito a férias proporcionais. Leia mais


Sergio Vergara / Divulgação

Home office oficializado

Premiações por desempenho fora da renda podem estimular empregadores a oferecer mais esse tipo de estímulo sem medo de ações na Justiça do Trabalho. Home office ganhou previsão na CLT e promete vantagem para determinados profissionais. Leia mais


Ministério do Trabalho / Divulgação

Nova rescisão de contrato

Rescisão de contrato em comum acordo é novidade para trabalhador levar 80% do FGTS e empregador pagar apenas 20% de multa sobre o saldo do Fundo. Se houver tentativa de fraude, como coação  da empresa, Justiça promete garantir direitos do trabalhador. Leia mais

    

Divulgação / Divulgação

Indenização por dano moral

Reforma dá aos juízes do trabalho uma tabela para definir o valor de indenizações aos empregados. E entrar na Justiça sem que o empregador tenha violado algum direito pode levar trabalhador a pagar multa proporcional à causa. Leia mais

  

Mateus Bruxel / Agencia RBS

Mudanças para o trabalhador doméstico 

Trabalhadores domésticos sentirão impactos com a reforma. Acaba a obrigatoriedade da rescisão contratual junto aos sindicatos. E a multa do empregador por não assinar carteira de trabalho poderá variar, dependerá do entendimento do juiz. Leia mais


Pexels / Pexels

Jornada e contratos de trabalho

Contrato intermitente é uma nova modalidade com prestação não contínua de serviços, sendo o trabalhador convocado, pelo menos, três dias antes. O deslocamento entre residência e emprego, mesmo oferecido pelo empregador, deixa de contar como jornada de trabalho. Leia mais 

  

Jessé Giotti / Agencia RBS

Contribuição sindical opcional

Sem  contribuição sindical obrigatória, acaba uma fonte de recurso para sindicatos e federações. Uma alternativa é discutida entre governo federal e centrais sindicais, mas precisará de aprovação em assembleia de trabalhadores. Leia mais


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