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Bicharada

Protetora de animais pede apoio para restaurar sítio 

Local que abriga cerca de 400 animais foi atingido pelo ciclone Yakecan 

20/05/2022 - 13h25min

Atualizada em: 20/05/2022 - 13h25min


Reprodução / Arquivo pessoal
Desde o início da ONG, mais de 2 mil bichinhos já foram acolhidos

A tempestade Yakecan, que passou pelo Rio Grande do Sul na última terça-feira, causou diversos transtornos. Além da forte ventania e da sensação térmica gelada, ela levou a queda de árvores, falta de energia elétrica e de água. Em locais mais afetados, ainda houve destelhamentos. E um desses lugares foi o sítio que sedia a ONG Majuna, no bairro Lami, na zona sul da Capital. 

A protetora da causa animal Raquel de Castro, 54 anos, coordenadora do projeto, conta que os fortes ventos causados pelo ciclone fizeram com que o local ficasse parcialmente destelhado e sem energia elétrica por quase um dia inteiro. 

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Dessa forma, cinco canis ficaram expostos ao mau tempo. Raquel estima que cerca de 30 animais tiveram que ser realocados para o galpão, que foi afetado em parte, para não ficarem na chuva. 

– As gurias colocaram as telhas quebradas, uma por cima da outra, para fechar os buracos, caso venha mais chuva. Colocamos alguns cães no galpão para ficarem no seco. Estamos organizando tudo, então, nenhum animal vai ficar ao relento – detalha. 

Apesar da contenção inicial de danos, a protetora teme que a situação não se normalize até a próxima chuva. Por isso, ela pede ajuda para restaurar os canis e o galpão do sítio, de forma a abrigar novamente os animais em um ambiente adequado. 

Arquivo pessoal / Reprodução
Tempestade deixou os canis e o galpão parcialmente destelhados

– O galpão armazena as rações, e o telhado danificado coloca em risco o estoque da quinzena. As casas dos animais são grandes e abrigam até seis animais, bem aconchegados com tapetes e cobertas. Precisamos recuperar os telhados antes das próximas chuvas – explica. 

A ONG está aceitando doações de telhas e lonas para a reforma. Além disso, com o frio chegando, a organização também pede colaboração com cobertores, toalhas e tapetes para que os bichinhos possam enfrentar o inverno quentinhos.

História

Esse é só mais um dos percalços na caminhada da ONG, fundada em 2019, em Porto Alegre. Raquel conta que foi através de muito esforço e colaboração que a organização se manteve ativa. Até pouco tempo atrás, o sítio se mantinha apenas com doações, brechós e arrecadação de tampinhas de garrafas pet. Foram as parcerias e a solidariedade que permitiram que o trabalho da ONG perdurasse até hoje. 

Há dois anos, a protetora fundou a clínica veterinária Impa Vet Center com a proposta de atender diferentes perfis econômicos e direcionar todo o valor arrecadado lá para a sustentação do sítio. 

Porém, mesmo assim, nem sempre é possível arcar com todos os custos, que chegam a cerca de R$ 23 mil por mês. Por isso, ela destaca a importância das doações. 

– Estamos passando por dificuldades desde o início da pandemia. O sítio depende das doações. Não estamos preparados para despesas extras. Nossas lutas principais são ração, castração e medicamentos, mas temos diversas despesas nesse período do ano – relata. 

Atualmente, o local abriga cerca de 400 animais. Desde o início da ONG, mais de 2 mil bichinhos já foram acolhidos.

Como ajudar

/// A ONG recebe contribuições financeiras pelo PIX 35.933.315/0001-76.
/// Para doar rações e insumos para a ONG, você pode entregar no ponto de coletas (Avenida Otto Niemeyer, 3.475, bairro Cavalhada, Porto Alegre).
/// Mais informações, entre em contato com Raquel pelo telefone (51) 99772- 5406 ou no Instagram @majunaprotecaoanimal.

Produção: Júlia Ozorio



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