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Seu Problema é Nosso

Menina de Nova Palma precisa ajuda para realizar tratamento de tumor ósseo em São Paulo

Rúbia Petzodl Piovesan, três anos e nove meses foi diagnosticada com sarcoma de Ewing e precisa de cerca de R$ 40 mil para realizar o tratamento em São Paulo

07/01/2019 - 10h00min


LeitorDG / Arquivo Pessoal
Jocelaine e a filha

— Passamos mais tempo no hospital do que em casa. 

Esse é o relato da agente de saúde Jocelaine Medianeira Petzodl, 39 anos, mãe da pequena Rúbia Petzodl Piovesan, três anos e nove meses. Aos 11 meses, a menina foi diagnosticada com sarcoma de Ewing — um tumor ósseo raro e que, em geral, se manifesta em crianças com menos de 10 anos. Desde lá, a família luta pela salvação da menina. 

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Agora, a esperança de cura está em São Paulo, no Hospital Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc), onde a família encontrou uma possibilidade de tratamento e acompanhamento gratuitos. Porém, mãe e filha precisam se manter na cidade por até um ano. Para isso, precisam de cerca de R$ 40 mil. Até agora, conseguiram cerca de R$ 26 mil por meio de brechós, rifas, vaquinha e outros tipos de doações. 

A próxima ida para São Paulo será no dia 9 de janeiro. No dia 10, começará a maratona de exames de pré-transplante de medula óssea. 

Rotina 

Natural de Nova Palma, município no centro do Estado, a cerca de 60 quilômetros de Santa Maria, Rúbia nunca teve moradia fixa. O tratamento para a cura da doença ocorria nas cidades de Porto Alegre e Santa Maria, quando fez incontáveis sessões de quimioterapia e radioterapia, além de já ter feito quatro craniectomias (cirurgia feita no crânio)

Em março de 2017, a menina foi considerada curada e teve alta, podendo voltar para casa. Entretanto, em agosto, novos sintomas apareceram e, com eles, o diagnóstico do retorno da doença, em setembro. Em março e abril de 2018, a menina realizou as duas cirurgias mais recentes. 

— Não conseguiram retirar todo o tumor. Além disso, ela perdeu a voz, o movimento da língua e a deglutição, precisando colocar uma sonda para se alimentar. Ela foi de mal a pior — afirma a mãe, que largou o emprego para cuidar da filha. 

Esperança 

Em julho deste ano, a família foi para São Paulo buscar uma segunda opção, no Hospital Israelita Albert Einstein, a partir de uma doação anônima que pagou a consulta. Após receberem orientação apenas de tratamento paliativo, foram atrás de outra alternativa. Com uma chance efetiva de cura, mãe e filha descobriram o Graacc, que aceitou tratar Rubia. Desde lá, a menina tem acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, psicólogo, neurologista e dentista, de segunda a sábado. 

Tratamento e transplante podem levar até um ano 

Com o tratamento do Graacc, a menina já voltou a comer alimentos pastosos e apenas manteve a sonda em função do transplante autólogo, que ocorrerá a partir do próximo dia 10. 

Neste tipo de procedimento, as células-tronco de Rúbia serão removidas da medula óssea antes do transplante. Essas células são armazenadas até o momento do transplante. Em seguida, será tratada com quimioterapia para destruir as células cancerígenas. Quando esta parte do tratamento for concluída, as células- tronco armazenadas serão devolvidas para o corpo da menina por via intravenosa. Esse processo todo pode durar até um ano. 

— Temos tudo lá, ela recebe atenção o tempo todo. Apenas precisamos de apoio para nos mantermos na cidade — ressalta Jocelaine. 

COMO AJUDAR 

/// É possível depositar para Rúbia Piovesan no Banrisul, agência 0757, conta 39.034103.0-2. 

/// Acompanhe a história da menina pelo perfil do Instagram ou pela página do Facebook.

/// Para auxiliar de outra forma, entre em contato com a mãe da menina pelo telefone (55) 99618-3963. 

Produção: Eduarda Endler

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