Piquetchê do DG
CTGs de Guaíba que foram destruídos por temporal fazem campanha para reconstrução
Iniciativa para levantar recursos e doações tem o apoio da da 1ª Região Tradicionalista e do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG)
A tempestade que espalhou destruição e medo por Guaíba no dia 17 de janeiro, além de destruir uma escola, uma igreja e deixar pelo menos mil casas destelhadas, causou estragos em dois CTGs da cidade. Localizados no bairro Santa Rita, o Caudilho Guiabense e o República Riograndense tiveram suas estruturas completamente danificadas e precisarão ser reconstruídos para a retomada das atividades.
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Com o apoio da 1ª Região Tradicionalista e do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), foi dada a largada na campanha que visa levantar recursos e doações de materiais para a reconstrução dos CTGs.
– É a primeira campanha que foi lançada em nível estadual e tem muitas pessoas comentando. É uma ação aberta para todas as comunidades – afirma a patroa do CTG República Riograndense, Ana Paula Gonçalves, 36 anos.
Limpeza
Segundo ela, o galpão desabou na tempestade, e o local ainda está em processo de limpeza e avaliação do que pode ser reutilizado na reconstrução:
– A única parte que ficou em pé é onde funcionava a recepção. Ali, talvez, dê para aproveitar, é onde guardamos alguns utensílios que sobraram.
A patroa relata que a entidade estava em processo de retomada das atividades sociais após a reestruturação da gestão:
– Estávamos montando o calendário anual de eventos e tomamos um baque. No entanto, a gente segue neste intento, não vamos deixar esmaecer. Estamos com um bom respaldo dos sócios, dos colaboradores e apoiadores diante da comoção.
De acordo com Ana Paula, o CTG planeja continuar com os ensaios em uma escola. As demais atividades serão redefinidas para execução em outro local.
– Eu reforço o convite a todos para conhecer a história do República nas redes sociais, para qualquer tipo de auxílio e divulgação. Estamos precisando de valorização e de apoio, é muito importante neste momento – finaliza a patroa.
Galpão sem reaproveitamento
O CTG Caudilho Guiabense também planeja seguir o calendário de atividades, no entanto, vai depender da ajuda de entidades coirmãs.
– Estamos com o galpão 90% destruído. Tem alguma coisa ainda em pé, mas está isolado. O temporal atingiu muito a comunidade, as pessoas perderam demais. Para quem vivenciou isso, foi de outro mundo, assustador – relata a patroa do Caudilho Guiabense, Márcia Cubas Porto Rasche, 39 anos.
Segundo Márcia, o galpão teve diversos danos, como queda da parede lateral, destelhamento e estragos na estrutura.
– Não tem o que a gente possa aproveitar. O que podíamos, já tiramos de lá – conta a patroa.
Os ensaios dos grupos de invernadas ativos vão continuar em alguma escola ou associação da cidade. Conforme a patroa, o movimento para reconstrução e retorno das atividades já começou:
– O grupo não quer desistir de participar do Enart 2022, que é um dos projetos. Estamos trabalhando, o amor pela tradição e pela entidade é maior.
Como colaborar
/// Faça uma doação de qualquer valor para ajudar na reconstrução dos CTGs pela chave PIX tesouraria1rt@gmail.com.
/// Mais informações com Fernando Galimberti pelo telefone (51) 99909-9263.