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Gasolina já chega a R$ 6,99 em Porto Alegre; filas de veículos se formam em postos

Estabelecimentos na Avenida Cavalhada, na Zona Sul, tinham os preços mais elevados nesta quinta-feira (10)

10/03/2022 - 22h23min


Leandro Rodrigues
Leandro Rodrigues
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Apesar de anunciado para sexta-feira (11) nas refinarias e distribuidoras, o aumento no preço do litro da gasolina já chegou aos postos de combustíveis de Porto Alegre. GZH localizou estabelecimentos na Avenida Cavalhada, na Zona Sul, oferecendo a gasolina a quase R$ 7. Na esperança de encontrar o litro pelo valor antigo, motoristas formaram filas com seus veículos em frente a diversos estabelecimentos da cidade.

No começo da tarde, sabendo da previsão de reajuste nas refinarias, os motoristas buscavam os estabelecimentos que estavam vendendo a gasolina a R$ 5,99, conforme relatos nas filas. À noite, com a alta acelerada nos postos, os que estivessem comercializando o produto abaixo de R$ 6,40 passaram a receber muitos clientes.

Em alguns locais, o preço já tinha subido bem mais que isso. Em um deles, a comum e a aditivada estavam por R$ 6,99 o litro. Questionados sobre o aumento, funcionários informaram que ocorreu nesta quinta-feira (10). Sobre o motivo da antecipação, somente o gerente poderia falar, e ele não estava no local. Outros estabelecimentos no lado oposto da avenida vendiam o combustível a R$ 6,96.

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Na Zona Norte, ainda havia, até o meio da tarde, locais com o litro da gasolina comum custando R$ 5,99, como o posto localizado dentro do Carrefour da Plínio Brasil Milano. A fila para abastecer se concentrava dentro do estacionamento do hipermercado. Nos demais postos, com o preço variando entre R$ 6,19 e R$ 6,59, não havia filas para encher o tanque.

O Procon de Porto Alegre informa que só age a partir da denúncia dos consumidores e que não recebeu nenhuma reclamação a respeito de alta indevida dos combustíveis. Além disso, o órgão diz que mesmo que os estabelecimentos tenham aumentado os valores nesta quinta-feira, não significa que a alta seja ilegal. Conforme o Procon, como os valores dos combustíveis não são tabelados, os postos podem ter margem para aumentar o preço, mas os casos são avaliados individualmente.


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