Dupla Gre-Nal



Coluna do Guerra

Guerrinha sobre título do Inter: "Foi a vitória da qualidade, do grupo mais capaz"

Colunista do Diário Gaúcho fala sobre o pentacampeonato do Gauchão conquistado pelo time colorado

03/05/2015 - 19h42min

Atualizada em: 03/05/2015 - 19h42min


Diego Vara / Agencia RBS

O Rio Grande segue vermelho. Em casa, empurrado torcida, o Inter fez primeiro tempo de luxo, mandou, fez dois gols e perdeu de ampliar e liquidar a final. Viu o Grêmio descontar antes do intervalo, segurou a barra na etapa final e faturou o penta com todos os méritos.

Foi a vitória da qualidade, do grupo mais capaz, que teve em Valdivia, com atuação de gala, participação decisiva na frente e doação do meio para trás. O guri foi o grande destaque individual. Mas houve ainda participação de alto nível do coletivo e do técnico Diego Aguirre. Ele escalou certo, mexeu certo e comemorou com razão.

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Prioridade

Muda a prioridade. Depois de fazer a lição de casa, o Inter esquece o Gauchão e se atira de corpo e alma na Libertadores. Encara o também campeão estadual Atlético-MG, quarta-feira. Tem condições e está com moral nas nuvens para fazer bom confronto e buscar resultado que interesse.

Até a hora do jogo, contra um rival também desgastado, a missão de Diego Aguirre é encontrar escalação equilibrada e saber lidar com os problemas que ficaram do clássico. O Inter precisa fazer de tudo para chegar muito vivo no Beira-Rio no jogo da volta.

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Vilão

É assim o futebol. Ao contrário dos dois últimos clássicos, Felipe Bastos foi o grande vilão do Gre-Nal. Recebeu cartão amarelo cedo e teve falha infantil no segundo gol. Detalhes que forçaram Felipão a tirá-lo bem antes do intervalo.

Verdade que o próximo jogo está logo ali na frente e que a vida segue. Mas os próximos dias, mesmo com todo o conforto que recebeu e receberá dos companheiros e dos dirigentes, causará no volante bom tempo de insônia.

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Fumaça

Aumentou a fumaça. Nos próximos dias, finalmente saberemos se Felipão permanecerá no cargo ou arrumará as malas para vender o peixe do outro lado do oceano, como muitos apostam.

Não é proibido dizer que o chefe dos boleiros gremistas fez bom trabalho e mostrou que ainda está longe da aposentadoria. Com o que tinha na mão, tirou leite de pedra.

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Seleção

É hora de premiar a rapaziada. Na visão da coluna, a seleção do Gauchão ficou assim: Bruno Grassi (Cruzeiro); Wender (Brasil-Pel), Pereira (Juventude), Rhodolfo (Grêmio) e Marcelo Oliveira (Grêmio); Rodrigo Dourado (Inter), Maicon (Grêmio), Wagner (Cruzeiro) e Paulo Baier (Ypiranga); Valdívia (Inter) e Leandrão (Novo Hamburgo).

Pela diferença feita na maioria dos jogos, Paulo Baier merece o prêmio de melhor jogador, Wagner, o de revelação e Rogério Zimmermann (Brasil-Pe), de melhor técnico. Jean Pierre Gonçalves foi o destaque no apito.

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