Polícia



Violência

Familiares de homem assassinado fazem protesto em Porto Alegre

Maurício Francioni Whahlbrink foi morto durante um tiroteio dentro de uma quadra de esportes do Bairro Sarandi

08/12/2014 - 06h58min

Atualizada em: 08/12/2014 - 06h58min


Cristiane Bazilio
Cristiane Bazilio
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Cristiane Bazilio / Diário Gaúcho

Familiares e amigos de Maurício Francioni Whahlbrink, 28 anos, morto durante um tiroteio dentro de uma quadra de esportes do Bairro Sarandi, em Porto Alegre, na sexta-feira, dia 5, fizeram um protesto na tarde de domingo pedindo paz e justiça. Cerca de 40 pessoas saíram em caminhada da frente da ferragem da qual Maurício era o proprietário até a  MCM Esportes, dois quilômetros adiante, onde aconteceu o crime. O protesto substituiu a festa que estava marcada para comemorar o aniversário de 80 anos de dona Terezinha Maciel, avó de Maurício,  ontem, cancelada pela tragédia.

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- Ele era muito carinhoso e amado. Hoje era um dia para estarmos comemorando, e se abateu essa desgraça sobre a nossa família. Tem que ter muita fé em Deus para suportar - disse a senhora.

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Muito abatida, Edna Francioni Whahlbrink, 63 anos, mãe de Maurício, acompanhou o protesto de carro.

- Foi uma brutalidade. Ele só queria se divertir, e eu não tenho mais o meu filho - lamentou.
 
Na frente da quadra de esportes, foram afixados cartazes, acesas velas e realizada uma oração coletiva.

>>> Confira no vídeo o momento do tiroteio:


 

Polícia já identificou suspeitos


Dois dos três suspeitos que aparecem nas imagens do vídeo das câmeras de segurança, entrando na quadra já estão identificados pela polícia. Conforme o titular da 3ª DHPP, João Paulo de Abreu, embora apenas um homem apareça efetuando disparos, os três teriam atirado. Eles teriam sido informados de que o alvo que procuravam - também já identificado - estaria na quadra na hora do ataque, mas esta pessoa já havia saído quando eles chegaram atirando. Maurício - que não tinha nenhuma relação com o caso - acabou atingido na cabeça e morreu no local.
 
- Eles fazem parte de um grupo que atua no tráfico de drogas na Zona Norte e já respondem por outros crimes. Estamos tentando identificar o terceiro atirador - explica o delegado.
 
Pai de Maurício, Wanderlei Whalbrink, 58 anos, garantiu estar confiante na Justiça.
 
- Eu sei que vão pegar quem fez isso com o meu filho. Tenho fé e estou confiando na polícia - afirmou. 


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